domingo, 31 de maio de 2015

Série de TV britânica: A Young Doctor’s Notebook

Imagem: Daniel Radcliffe e Jon Hamm em ''A Young Doctor's Notebook''
Fonte: Sky

Hoje falarei sobre uma minissérie de da qual gostei muito, protagonizada por Daniel Radcliffe, ator que todos conhecem como o Harry Potter (este é apenas um dos trabalhos que ele fez após o final da saga), e Jon Hamm (o Don Draper de Mad Men). ‘‘A Young Doctor’s Notebook’’ (Diários de um Jovem Médico) é uma série de humor negro, cuja história é baseada em um livro de contos, de mesmo nome, do escritor russo Mikhail Bulgakov. 

A história se passa na Rússia, em 1917 e paralelamente em 1934, Jon Hamm vive um médico russo, em seus 40 anos, que relê um antigo diário de quando trabalhava em um hospital isolado geograficamente, um lugar extremamente frio na Rússia. Sua versão mais jovem, interpretada por Radcliffe, é um jovem médico recém-formado, que foi ótimo aluno na faculdade, mas não consegue aplicar seus conhecimentos na prática. Os pacientes, camponeses do vilarejo de Mryovo, chegam ao hospital com os mais diversos problemas de saúde e o jovem médico se vê diante de situações com as quais ele não tem ideia de como lidar. Há uma clara referência à visão idealizada dos romances russos clássicos, que mostravam os camponeses como puros, não contaminados pela civilização. A série os mostra, no entanto, como brutos e selvagens.  

As situações são cômicas e bizarras ao mesmo tempo, com muito sangue para todo lado. Os oito capítulos, divididos em duas temporadas, mostram como o médico Vladimir Bomgard torna-se viciado em morfina, as consequências do seu vício, e os constantes conflitos entre ele no presente e seu eu mais jovem. Nas cenas contracenadas pelos dois atores, fica difícil de saber quem está alucinando, se é o Vladimir de 1917 ou o de 1934. 

Achei que esta série foge um pouco do ‘mainstream’ das séries norte-americanas a que a maioria de nós está acostumada, gostei e recomendo! Além disso, é rapidinha de ver e os capítulos duram apenas 20 minutos (aproximadamente), ou seja, não há aquela enrolação costumeira das séries. 

Confira os trailers nos links abaixo:

Imagem: Cena de ''A Young Doctor's Notebook''
Fonte: Sky

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Referências: 

SANTANA, Fernanda. Primeiras Impressões : A Young Doctor\'s Notebook. 2012. Disponível em: http://www.seriemaniacos.tv/primeiras-impressoes-a-young-doctors-notebook/. Acesso em: 31/05/2015
KOGUT, Patricia. A young doctor’s notebook: Série com Jon Hamm, o Don Draper. . Disponível em: http://kogut.oglobo.globo.com/noticias-da-tv/critica/noticia/2013/11/young-doctors-notebook-serie-com-jon-hamm-o-don-draper.html. Acesso em: 31/05/2015
PORTAL CRÍTICO Crítica: A Young Doctor\'s Notebook. 2014. Disponível em: http://www.portalcritico.com/2014/10/critica-young-doctors-notebook-1-temporada.html. Acesso em: 31/05/2015

domingo, 17 de maio de 2015

Interpretando a Mona Lisa de Leonardo Da Vinci

por Marcinha Lopes

Imagem: ''Mona Lisa'', Lonardo Da Vinci
Fonte: Saber Cultural; Museu do Louvre


Há alguns anos estive em Paris, mais especificamente no famoso e imenso museu do Louvre, para finalmente conhecer a obra prima de um dos grandes nomes do Renascimento, Leonardo Da Vinci. No ano seguinte, iniciei um curso de História da Arte, no qual descobri vários detalhes e histórias sobre a Mona Lisa. Afinal, o que faz uma obra se imortalizar é exatamente a sua história. Neste ano, voltei a Paris e vi a Mona Lisa com um olhar mais apurado, afirmo com toda certeza que seria capaz de ficar horas e horas observando-a, pena que o metro quadrado ali é bem disputado, e tampouco é possível vê-la detalhadamente, já que as pessoas são mantidas a uma distância de mais ou menos dois metros da obra. 

Mas vamos por partes. Primeiramente, quem era Mona Lisa? Dizem que ela era uma bela mulher casada com o comerciante de seda Francesco del Diocondo. Outros afirmam que La Dioconda era Isabella de Aragão, uma duquesa de Milão. Há uma terceira teoria de que aquela face é, na realidade, da mãe de Leonardo. Por fim, há ainda outra teoria mais extremista, a qual defende que Leonardo era homossexual e que aquela imagem representa sua própria face. Um fato curioso é que ele, ao concluir sua obra, não aceitou entregá-la a ninguém que quisesse encomendá-la.

Para você que está se perguntando: O que faz essa obra ser tão especial? Em primeiro lugar, porque a pintura é perfeita em se tratando de proporções.  O corpo da Gioconda  está inclinado lateralmente, mas sua cabeça está em outra inclinação, nem lateral nem frontal. Além disso, podemos destacar seu olhar marcante e seu sorriso estagnado. A Mona Lisa que está no Louvre (sim, existe outra, na Fundação Mona Lisa, na Suiça, supostamente pintada antes da Gioconda do Louvre, também por Da Vinci) foi pintada em óleo sobre madeira, o quadro tem 75cm e suas laterais foram compactadas, deixando quase imperceptível a presença de colunas gregas nas laterais. O modo como Leonardo usa a luz é incrível e serve para destacar o que ele quer que seja destacado, respeitando a posição correta que a mesma deve ter sobre os objetos iluminados, como as mangas da roupa. Se observarmos atentamente, podemos perceber que o formato do rosto, a posição das mãos, que está sobre o braço de uma cadeira de madeira, juntamente com o jogo de luz, compõem os traços de uma pirâmide (Confira na foto abaixo).

A parte mais sensacional, da qual poucas pessoas sabem, é que existe um véu preto transparente sobre os cabelos de Mona Lisa. Ele foi tão bem feito com pinceladas, sem resquícios, que é praticamente imperceptível. A impressão de profundidade, quase como numa fotografia, revela montanhas e uma floresta em desnível. À medida que vamos nos distanciando do quadro, não conseguimos mais ver os detalhes da paisagem. Vale ressaltar que Da Vinci começou a pintá-la em 1503 e que as técnicas utilizadas por ele estavam à frente de sua época. Tal fato faz com que os traços do artista sejam muito característicos, podemos citar, por exemplo, a distinção entre Da Vinci e os artistas da época ,cujas pinturas apresentavam o fundo negro e o jogo de luzes focava somente naquilo que queriam destacar.



          Observações:
  1. É a coluna, existe outra do outro lado;
  2. Repare o jogo de luz nas mangas enrugadas da Monalisa, e como o jogo de luz é perfeito;
  3. Esta imagem está escura, mas se trata do descanso de uma cadeira de madeira em que as mãos da Monalisa estão apoiadas;
  4. O véu que está sobre os cabelos de Monalisa;
  5. O fundo, quando olhamos de longe, aparenta ter pinceladas sem detalhes, ao passo que, quando estamos perto, podemos ver perfeitamente estrada, pontes e o desnível da paisagem, dando a impressão de profundidade e distanciamento;
  6. O formato de pirâmide, em que a base é maior devido à posição dos braços e o topo é menor;
  7. O olhar e o sorriso estagnado, criando a ilusão de que ela está olhando para o observador.

Bibiografia reccomendada: 

MORAES, Érika de. Mona Lisa: sentidos múltiplos de um sorriso enigmático. Delta, São Paulo, v. 29, 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-44502013000300005&script=sci_arttext>. Acesso em: 17 maio 2015.


Este artigo foi uma gentil contribuição de minha amiga Marcinha. A partir de agora, o Planeta Criativo está de portas abertas, se você tem algo interessante para compartilhar conosco, envie um arquivo doc. com seu texto para nossa caixa de mensagens na página do Facebook e entraremos em contato. Qualquer área das Artes e da Cultura é muito bem-vinda. Esperamos poder disseminar cada vez mais o conhecimento nesta área que é por vezes tão subestimada no Brasil, mas que é uma ótima fonte de desenvolvimento da nossa sociedade! Ajude esta causa também curtindo a página. 

Até logo!

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Folk Londrino: Mumford and Sons

Imagem: Mumford and Sons
Fonte: Music Times


A dica de hoje é sobre música, uma banda formada em Londres, Inglaterra, em 2007, que toca um tipo de folk rock muito gostoso de ouvir. A banda Mumford and Sons é formada por Marcus Mumford (vocais, violão, bateria, bandolim), Ben Lovett (vocais, teclados, acordeão, bateria), Winston Marshall (vocais, banjo, violão, guitarra ressonadora), e Ted Dwane (vocais, contrabaixo acústico, bateria, violão). Acredito que eles ainda não sejam muito conhecidos no Brasil, suas músicas não tocam na rádio nem nada do tipo, mas vale a pena conhecer o som deles. O mais legal é que eles fazem um tipo de música que agrada desde os amantes do country, do folk até os mais roqueiros, com canções que agradam ao ouvido, letras interessantes e melodias um tanto quanto nostálgicas. 

O primeiro álbum, ‘‘Sigh no more’’, foi lançado em 2010, confira o clipe da música ‘‘Little Lion Man’’, umas das minhas favoritas do CD, aqui‘‘Babel’’ é o segundo disco da banda, de 2012. Confira também o clipe da canção que intitula o álbum aqui
E já há previsão de lançamento do novo álbum ‘‘Wilder Mind’’ para maio de 2015. Pude perceber ouvindo algumas prévias do CD novo que ele será um pouco mais rock do que folk, mais elétrico do que acústico, mas vamos esperar pra ver se eles mudaram mesmo de direção. Confira dois dos singles já liberados pela banda: Believe  e Wolf.  

Para mais informações sobre a banda, datas de shows e pre-order do CD novo, acesse: www.mumfordandsons.com


Imagem: Mumford and Sons 
Fonte: CMJ

Por hoje é só. Voltarei logo com mais dicas culturais. Aguarde. 

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Referências: 

MUMFORD AND SONS. Mumfords and Sons. Disponível em: <http://www.mumfordandsons.com/>. Acesso em: 23 abr. 2015.
AGALUME. Mumfords and Sons. Disponível em: <http://www.vagalume.com.br/mumford-sons/>. Acesso em: 23 abr. 2015.


domingo, 29 de março de 2015

MoMA: O Museu de Arte Moderna de Nova York

ImagensRetrato do Carteiro Joseph Roulin, Van Gogh; Mulher em frente ao espelho, Pablo Picasso
Fonte: Ana Paula Teixeira, MoMa  


A dica de hoje é mais um museu que eu visitei na cidade de Nova York, o ‘Museum of Modern Art (MoMA)’, outra atração imperdível. (Já postei duas vezes no blog sobre museus em NYC: o Museum of Moving Image e o Metropolitan Museum – exposição do Charles James.)  Eu adoro arte moderna, então esta foi uma das minhas atrações preferidas. O museu é incrível, possui o maior acervo do mundo de arte moderna.  São seis andares que abrigam mais de 150 mil obras de arte. Entre as suas preciosidades estão algumas das principais obras de Cézanne, Mondrian, Matisse, Van Gogh, Miró, Dalí, Picasso, Kandinsky, entre outros artistas famosos. Confira as fotos que eu tirei no álbum do Facebook


ImagensPanel for Edwin R. Campbell No. 4, Vasily Kandinsky; Composition in Red, Blue, Yellow, Piet Mondrian.
Fonte: Ana Paula Teixeira, MoMa. 


Quando estive lá, ainda pude conferir uma exposição sobre a artista brasileira Lygia Clark. A exibição, que era uma retrospectiva das quatro décadas da carreira de Lygia, reunia 300 obras da artista. Saiba mais aqui.
No momento, há uma exposição da cantora e compositora Björk, que parece ser muito interessante, leia mais aqui


Imagem: Exposição Lygia Clark, MoMA.
Fonte: Ana Paula Teixeira


História e arquitetura

O Museum of Modern Art de Nova York foi fundado em 1929 pelos mecenas Lillie P. Bliss, Cornelius J.Sullivan e John D. Rockefeller II, com o objetivo de promover ‘‘[...] o diálogo entre os artistas da vanguarda da época, as novas produções artísticas em voga e o grande público.’’ (Viagem para Nova York, online) Na época, ele possuía apenas 8 pinturas e um desenho. Devido à rápida expansão de seu acervo, o MoMA mudou de prédio três vezes. Recentemente, ‘‘[...] anexou ao seu prédio o MOMAPS1 que oferece uma extensa agenda de programas educacionais voltados às variadas artes contemporâneas.’’ (idem)

A última reforma do prédio do MoMA, em 2004, foi feita pelo arquiteto Yoshi Taniguchi.

O que se vê é uma fachada belíssima em mármore negro, painéis de vidro cinza e branco, planos superpostos e muita luz entrando por clarabóias. As paredes de vidro, integrando o museu com a cidade, revelam o perfil dos arranha céus que envolvem essa reforma que se tornou mais uma obra de arte do MoMA. (Mundi, online)

 Imagem: Vista para área externa 
Fonte: Ana Paula Teixeira, MoMA. 


Informações de visitação do museu:

As melhores épocas para visitar o museu são nos meses da primeira e do outono, porque no verão é muito lotado. Eu fui no verão, entretanto, e não tive nenhum problema. Uma dica pra quem vai nesse período de julho e agosto é comprar o ingresso antecipadamente. Eu acabei comprando-o junto com o ingresso para o ‘Top of the Rock’, outra atração de Nova York. Existe também a opção de adquirir o New York CityPass, um passe que dá direito a 6 atrações, saiba mais aqui

Horário de funcionamento:
Abre diariamente, de segunda a quinta, das 10h30 às 17h30, às sextas, das 10h30 às 20h, e aos sábados e domingos, das 10h30 às 17h30

Formas de pagamento:
US$ 25 (adultos), grátis para menores de 16 anos, US$ 18 (maiores de 65 anos), US$ 14 (estudantes), para a opção de estudante, basta apresentar uma carteirinha (eles aceitam do Brasil).

Como chegar:
Localizado em Midtown West 53 Street – região central de Manhattan.
Estação de metrô mais próxima: 5th Ave-53rd St.

Outra dica legal sobre o museu é o aplicativo para celular, baixe no seu smartphone e tenha acesso a informações sobre a coleção do museu, audio tours (em várias línguas, inclusive Português), agenda de exposições e muito mais. Para utilizar o aplicativo durante a visita, basta clicar em pesquisar e digitar o número da obra, para ouvir sobre ela. Procure por MoMA na loja de aplicativos e descubra!

Você também encontrará mais informações sobre o MoMA no site oficial: http://www.moma.org/

Quaisquer dúvidas e curiosidades, podem me perguntar, se eu souber responder, será um prazer.

Espero que tenham gostado do post. Prometo postar com mais frequência, sempre que der. Obrigada por visitarem o Planeta Criativo. Fiquem de olho na página do Face, deem um clique em curtir e fiquem sempre por dentro!

Até a próxima.

ImagemHirondelle Amour, Joan Miró
Fonte: Ana Paula Teixeira, MoMA. 

Referências:

VIAJE AQUI. Abril. MoMA (Museum of Modern Art). Disponível em: <http://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/estados-unidos-nova-york-atracao-moma-museum-of-modern-art>. Acesso em: 29 mar. 2015.

MUNDI. Museu de Arte Moderna de Nova York (Moma). Disponível em: <http://www.mundi.com.br/Ponto-Turistico-Museu-de-Arte-Moderna-de-Nova-York-Moma-Nova-York-239588.html>. Acesso em: 29 mar. 2015.

 VIAGEM PARA NOVA YORK. MoMA – Museu de Arte Moderna de NY. Disponível em: <http://www.viagemparanovayork.com.br/atracoes-turisticas/moma-museu-de-arte-moderna-de-ny>. Acesso em: 29 mar. 2015.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Jardim Botânico: um paraíso verde no Rio Janeiro

O assunto de hoje é o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, um paraíso verde dentro da cidade maravilhosa. Eu sou apaixonada por parques e jardins e não podia deixar de conhecer essa atração imperdível. Já havia estado no Rio em 2012, mas desta vez, em 2015, fiz questão de conhecer um pouco de tudo, desde museus, parques até praias e barzinhos. Falarei sobre os demais lugares em postagens futuras.

O Jardim Botânico é enorme, dá para gastar uma tarde toda e ainda não conhecê-lo por inteiro. Veja o mapa aqui. A História do jardim é muito legal, principalmente para quem estuda Botânica. Vale a pena dar uma olhada no site oficial


Imagem: Palmeiras Imperiais 
Fonte: Ana Paula Teixeira, Jardim Botânico RJ

Plantas

O arboreto do Jardim Botânico é heterogêneo e representa várias intervenções históricas. Há cerca de 1500 espécies de vegetais. Você encontrará vários tipos de árvores diferentes, trepadeiras, orquídeas, bromélias, plantas carnívoras e também as belas vitórias-régias. Conheça algumas dessas plantas aqui. Confira também as fotos que eu postei no Facebook


Imagem: Orquídeas
Fonte: Ana Paula Teixeira, Jardim Botânico

Animais

O Jardim Botânico é contíguo ao Parque Nacional da Tijuca e tem uma grande área de mata preservada, onde habitam diversas espécies de animais, principalmente pássaros e insetos. Para fins de preservação, pesquisa e levantamento, foi criado o ‘‘Projeto de Conservação da Fauna do Jardim Botânico (PCF)’’. Leia mais sobre os animais do Jardim Botânico aqui.

Atrações culturais

Museu do Meio Ambiente: É um espaço para exposições de temática socioambiental que tem como objetivo o diálogo com a sociedade sobre desafios e estratégias para o desenvolvimento sustentável. Infelizmente não consegui visitar o museu, mas você pode obter mais informações aqui. (O site oficial aparentemente está fora do ar: http://museudomeioambiente.jbrj.gov.br/)

Museu Casa dos Pilões: Neste eu fui, é um sítio arqueológico, pequeno, mas interessante. O local era umas das unidades de produção da ‘‘Real Fábrica de Pólvora’’ da Lagoa Rodrigo de Freitas. Essa fábrica teve um papel muito importante na segurança do Império do Brasil, pois abastecia todo o mercado brasileiro. Em 1831, foi desativada, depois disso passou por várias reformas, foi utilizada como residência e laboratório botânico, tornou-se museu após a confirmação da existência do sítio arqueológico, em 1984. Leia mais aqui.

Espaço Tom Jobim: Não entrei, infelizmente. O Espaço abriga o Teatro Tom Jobim, o Galpão das Artes e a Casa do Acervo. 

O Teatro com 378 lugares recebe espetáculos de música, dança e teatro, além de eventos como conferências e simpósios. Em 2013, foi considerado o melhor teatro da cidade pela revista Época.
O Galpão das Artes recebe espetáculos de menor porte e conta com um espaço de exposições com 324m2.
A Casa do Acervo guarda o acervo completo de Tom Jobim e mantém uma exposição permanente com fotos, partituras originais, objetos pessoais e vídeos de alguns espetáculos do compositor. (Fonte: Espaço Tom Jobim


Imagem: Espaço Tom Jobim
Fonte: JBRJ, Jardim Botânico RJ

Antes de visitar o Jardim Botânico, consulte a programação cultural. Sempre tem alguma coisa legal: http://jbrj.gov.br/visitacao/programacao

Imagem: Fonte, vitórias-régias
Fonte: Ana Paula Teixeira, Jardim Botânico R

Informações Úteis

Horário de funcionamento: De segunda a domingo, durante todos os dias do ano, exceto 25 de dezembro e 1 de janeiro.O horário normal de visitação é: segundas-feiras, das 12 às 17h, e de terça a domingo, das 8h às 17h, com prorrogação de uma hora para o fechamento das bilheterias no período de horário de verão

Ingressos: R$ 7,00 (individual), somente em dinheiro. Gratuidade para:
• Crianças até 7 anos
• Adultos a partir de 60 anos, residentes no Brasil ou em outros países que fazem parte do Mercosul.

Como chegar: Há três ruas de acesso ao parque: Rua Jardim Botânico, 1008;  Rua Jardim Botânico, 920 e Rua Pacheco Leão, 101. Eu recomendo ir primeiro ao Parque Lage e depois até o Jardim Botânico (se estiver disposto a caminhar, não é muito longe, ou você pode pegar um taxi). Assim já conhece os dois de uma vez. Veja aqui o mapa: 

Conveniências: Parque Infantil, Loja, Cafés, para mais informações clique aqui

Parque Lage

Aproveito também para fazer um adendo sobre o Parque Lage, uma área verde que fica no pé do Corcovado (com bela vista do Cristo), próxima ao Jardim Botânico, e que vale a pena visitar também. Pra chegar lá, é so ir até a Rua Jardim Botânico, nº 414. Neste site aqui, há várias informações sobre o parque: 

O Parque Lage é uma grande área verde do Rio de Janeiro, com um belo palacete ao centro. Os jardins frontais são gramados e os laterais compostos de imensa floresta entremeada por plantas e flores, por onde passeia-se por caminhos pitorescos, passando por uma pequena ponte, ala de palmeiras e até um aquário em forma de pequena caverna. O local abriga também EAV, Escola de Artes Visuais. (Fonte: Rio de Janeiro Aqui)

Imagem: Escola de Artes Visuais do Parque Lage 
Fonte: Ana Paula Teixeira

Por hoje é só, pessoal. Tentei sintetizar as principais informações sobre esses dois lugares lindos do Rio de Janeiro, espero que vocês tenham gostado do post. Curtam a página e fiquem sempre por dentro das atrações culturais. Nos vemos na próxima!

Referências: 

RJ. JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO. Site Oficial. Disponível em: <http://jbrj.gov.br/>. Acesso em: 09 fev. 2015.

RIO DE JANEIRO AQUI. Parque Lage / RJ. Disponível em: <http://www.riodejaneiroaqui.com/portugues/parque-lage.html>. Acesso em: 09 fev. 2915.


MUSEUS DO RIO (Rj). Museu do Meio Ambiente. Disponível em: <http://www.museusdorio.com.br/joomla/index.php?option=com_k2&view=item&id=90:museu-do-meio-ambiente&Itemid=211.>. Acesso em: 09 fev. 2015.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Dica de Cinema: Capitão Phillips

Imagem: Cena do Filme ''Capitão Phillips''

Após uma longa pausa, estou de volta. Mas a demora foi por uma boa causa, estive no Rio de Janeiro e trarei em breve muitas dicas pra vocês. Hoje falarei sobre um filme que assisti algumas semanas atrás e que eu recomendo. Ele recebeu indicações ao Oscar de 2014 e foi muito elogiado pelos críticos de cinema.  O filme em questão é o Capitão Phillips (Captain Phillips, 2013), cuja história foi adaptada de um livro baseado em fatos reais, escrito pelo verdadeiro Capitão Phillips, após ter tido seu navio atacado por piratas somalis. É um assunto bastante atual, a Pirataria na Somália, e o filme é muito bem feito. Talvez tenha faltado um pouco mais de carga ideológica e política no filme, sendo uma questão tão polêmica, de um povo marginalizado como é o da Somália, mas ainda assim gostei bastante da produção.

O enredo opõe desde o início os dois personagens centrais na trama, que são o Capitão Phillips e o somaliano Muse, que está no comando do ataque ao navio americano. Se, por um lado, o capitão americano é calmo e sensato, o somaliano é um jovem impulsivo, mas muito determinado. Ao contrário do que se espera de um blockbuster hollywoodiano, os piratas somalis não são mostrados somente como vilões da história, mas como seres humanos que mal sabem no que estão se metendo. Barkhad Abdi, que interpreta Muse, até então desconhecido pelo grande público, foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante, graças à sua incrível atuação no filme. Tom Hanks, por sua vez, mostrou mais uma vez que não brinca em serviço (a cena final é uma grande prova disso) e, na minha opinião, também merecia uma indicação da academia. Pra você que se interessou, uma pequena sinopse do filme:
‘‘Richard Phillips (Tom Hanks) é um comandante naval experiente, que aceita trabalhar com uma nova equipe na missão de entregar mercadorias e alimentos para o povo somaliano. Logo no início do trajeto, ele recebe a mensagem de que piratas têm atuado com frequência nos mares por onde devem passar. A situação não demora a se concretizar, quando dois barcos chegam perto do cargueiro, com oito somalianos armados, exigindo todo o dinheiro a bordo. Uma estratégia inicial faz com que os agressores recuem, apenas para retornar no dia seguinte. Embora Phillips utilize todos os procedimentos possíveis para dispersar os inimigos, eles conseguem subir a bordo, ameaçando a vida de todos. ‘’ (Adoro Cinema)
E por fim, algumas curiosidades, um tanto quanto decepcionantes, sobre os fatos reais que inspiraram o filme: (Contêm Spoilers!)

Em 8 de abril de 2009, o navio Maersk Alabama foi sequestrado por quatro piratas somalis, e o capitão do navio foi levado como refém em um bote salva vidas, sendo depois resgatado por um grupo de SEALs. Até aí a história é bem parecida com a do filme. No entanto, o capitão Phillips da vida real não foi nada heroico como o vivido por Tom Hanks. A maioria dos tripulantes do navio processaram seu capitão por não ter tomado as providências de segurança necessárias. Eles afirmaram que Phillips não atendeu aos avisos de ameaça pirata e negligenciou a situação, colocando em risco a tripulação. O herói da história foi, na realidade, o engenheiro Mike Perry, que foi quem levou a tripulação à casa de máquinas e rendeu um dos piratas. Mas antes que você fique com raiva do filme, saiba que o grande mentiroso foi o livro, escrito pelo Capitão, que conta a visão do mesmo sobre a história (''Dever de Capitão, Richard Phillips'').

Fiel à realidade ou não, o filme não deixa de ser ótimo, conduzido firmemente pela direção de Paul Greengrass e pelo elenco. Capitão Phillips é um prato cheio de suspense e ação para os amantes do cinema, não deixem de assistir.

Por hoje é só, espero que tenham gostado da dica e da crítica, deixem comentários e curtam a página no Facebook, hein? Espero vocês na próxima!


Imagem: O Verdadeiro Capitão Richard Phillips 


Referências:

ADORO CINEMA (Brasil). Capitão Phillips: Sinopse e Detalhes. 2013. Disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-191696/>. Acesso em: 29 jan. 2015.


BASEADO EM FATOS IRREAIS (Brasil). Capitão Phillips. Disponível em: <https://baseadoemfatosirreais.wordpress.com/2014/01/29/capitao-phillips-2013/>. Acesso em: 29 jan. 2015.

ROLLING STONE. UOL (Brasil). Oscar 2014: saiba quem levou a estatueta para casa. 2014. Disponível em: <http://rollingstone.uol.com.br/noticia/oscar-2014-saiba-quem-levou-estatueta-para-casa--/>. Acesso em: 29 jan. 2015.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Londres: Tate Modern e a região de Bankside

O assunto de hoje é o museu britânico de arte moderna Tate Modern, situado em Bankside, Londres, que eu tive o prazer de conhecer em 2013. Nesta postagem, eu falarei sobre várias coisas: a arquitetura, o acervo do museu e um passeio pela região em que ele se encontra na cidade de Londres (dica imperdível!).

O Tate Modern faz parte de um grupo de galerias de arte que inclui o Tate Britain, o Tate Liverpool e o Tate St. Ives. O acervo do museu é muito rico e uma verdadeira aula de arte moderna e contemporânea. Lá você encontra grandes nomes como Claude Monet, Pablo Picasso, Salvador Dalí, Joan Miró e Umberto Boccioni. (Confira as fotos no álbum do Facebook). A coleção permanente é exibida em três andares, são muitos artistas, de diversos períodos. E tudo isso sem gastar nada, pois a entrada é gratuita! Veja mais informações sobre visitas e exposições em: http://www.tate.org.uk/visit/tate-modern. 
''Water Lillies'', Claude Monet
Fonte: Do autor, Tate Modern  
''Nude Woman With Necklace'' Pablo Picasso
Fonte: Do Autor, Tate Modern

Outro destaque deste museu é sua arquitetura. O edifício construído às margens do rio Tâmisa era da antiga usina de energia elétrica, Bankside Power Station, construída entre 1947 e 1963 e projetado por Sir Giles Gilbert Scott. A transformação da usina no Tate Modern, que manteve grande parte da arquitetura original, iniciou em 1996 e foi conduzida pelo escritório suíço de arquitetura Herzog & De Meuron. Eles retiraram todo o maquinário industrial, deixando apenas a estrutura de aço e tijolos. Devido ao grande sucesso de público, em 2000, quatro anos após a sua inauguração, o espaço do museu foi expandido pela primeira vez. Está previsto para 2016 o fim da construção de uma estrutura anexa ao prédio original, com 10 andares.

Tate Modern
Fonte: Do Autor

Construção prédio anexo
Fonte: Do autor 

Mesmo se você não se interessar muito pelo museu, é impossível não gostar de um passeio em seu entorno. Quando em Londres, planejei conhecer a galeria em uma tarde de domingo, no entanto, desci em uma estação de metrô um pouco longe dele. Sorte minha, pois pude conhecer um pedacinho muito mágico da cidade. Recomendo o caminho, mas alerto: tem que andar um bocadinho. Eu tracei a rota pelo Google Maps dê uma olhada: aqui

A rota é a seguinte: Desça na estação de metrô ‘London Bridge’ (veja o mapa aqui), você estará pertinho da Southwark Cathedral, a igreja gótica mais antiga de Londres (construída em 1212) e também da London Bridge (De onde é possível avistar a Tower Bridge, cartão postal de Londres). Em seguida, você passará pelo Borough Market, o mercado mais antigo da cidade, são cerca de 70 barracas com diversos tipos de alimentos. Após passar por ele, você vai andar bastante, é bom ter um mapa para não correr o risco de se perder. Você vai seguir em direção às margens do Rio Tâmisa, vai passar por um pub que existe há mais de 800 anos e é uma espécie de taverna, 'The Anchor’. Neste ponto, você estará de frente para a região financeira da cidade, a ‘City’, e para um prédio muito famoso do arquiteto Norman Foster, conhecido como o Pepino. Caminhando mais alguns metros, você chegará ao Shakespeare’s Globe, um teatro a céu aberto, que foi construído no mesmo local e nos mesmos moldes do antigo teatro de arena de William Shakespeare, que havia sido destruído em um incêndio.


 
Southwark Cathedral 
Fonte: Do autor
                                     Shakespeare's Globe                                      
Fonte: Do autor 

A próxima parada é o Tate Modern, não deixe de tirar fotos na sacada do museu, com vista para o Rio Tâmisa, a paisagem é muito bonita. Saindo do Tate, você pode atravessar a Millenium Bridge, também projetada pelo Norman Foster, tirar umas belas fotos e, lá do outro lado, visitar a St. Paul’s Cathedral, uma igreja anglicana, outro ponto turístico da cidade.  Por fim, você pode pegar o metrô de volta na estação St. Paul’s, que estará bem perto.

 Vista do Tate Modern
Fonte: Do autor


Existem outros caminhos para o Tate Modern, mais curtos e mais simples, mas eu recomendo esse porque dá para conhecer várias atrações de uma só vez. Só não esqueça de levar um mapa!







Vista do ''The Anchor''
Fonte: Do autor      

Espero que tenham gostado das dicas, que tenham sido úteis. Londres é minha cidade favorita do mundo e é um prazer escrever sobre ela!
Fique ligado no Planeta Criativo, voltarei logo com mais dicas imperdíveis. Curta a página no Facebook e fique sempre por dentro do que está rolando aqui. Você também pode se inscrever por e-mail, no lado direito da página. 

Nos vemos em breve! 

Referências: 

TATE MODERN (Inglaterra). About. Disponível em: <http://www.tate.org.uk/>. Acesso em: 10 Não é um mês valido! 2015.

MAPA DE LONDRES (Brasil). Tate Modern. 2013. Disponível em: <http://mapadelondres.org/2011/04/tate-modern-grandes-nomes-da-arte-moderna-em-exposicao/>. Acesso em: 10 jan. 2015.

MAPA DE LONDRES (Brasil). Southwark Cathedral. 2013. Disponível em: <http://mapadelondres.org/2012/08/southwark-cathedral/>. Acesso em: 10 jan. 2015.

MAPA DE LONDRES (Brasil). Shakespeare's Globe: teatro a céu aberto. 2013. Disponível em: <http://mapadelondres.org/2011/04/shakespeare-globe-teatro-a-ceu-aberto/>. Acesso em: 10 jan. 2015.