quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Rock britânico: Arctic Monkeys

Alex Turner (vocal) e seus companheiros criaram a banda em 2002, na cidade de Sheffield, no norte da Inglaterra. Eles são considerados como representantes do estilo musical chamado Indie Rock, assim como The Libertines e Franz Ferdinand. No entanto, eles têm um estilo próprio, muita qualidade musical e uma atitude que me lembra um pouco Os Beatles. (Eles até tocaram uma versão cover de Come Together na abertura das Olimpíadas de Londres, em 2012, confira aqui.) O primeiro álbum, intitulado ‘‘Whatever People Say I Am, That's What I'm Not’’, ‘’tornou-se o álbum de estreia vendido mais rápido na história da música britânica, ultrapassando Definitely Maybe do Oasis’’, e mantém essa posição até hoje. Ele ainda foi eleito pela NME (New Musical Express) como o 5º melhor álbum da música britânica, ganhou o Mercury Prize 2006 e o Brit Award for Best British Album em 2007. (Fonte 1)

Ao longo da carreira, os ingleses lançaram mais quatro álbuns, sendo o último de 2013, e continuam na ativa, melhores do que nunca. Eu estive no último show dos Monkeys em São Paulo e vou contar pra vocês como foi. Quem abriu o show foi a banda sueca de punk rock, The Hives. Infelizmente não consegui assistir ao show, devido à péssima organização do evento. Fiquei mais de uma hora esperando para entrar no Anhembi, onde aconteceram os shows, em uma fila gigantesca. O lugar é enorme e possui várias entradas, não entendo por que somente o portão mais longe do palco estava aberto ao acesso para a pista. Mais uma vez cheguei à conclusão de que vale a pena pagar mais caro pela pista premium.

O show do Arctic Monkeys foi ótimo. O setlist estava incrível, o som, impecável, a voz do Alex Turner não muda nada ao vivo! Porém, senti falta de um pouco mais de interação com o público. Ainda que eles sejam normalmente mais sérios do que outras bandas no palco, como Kaiser Chiefs, por exemplo, eu percebi um certo desânimo por parte dos músicos nessa apresentação, se comparada com a de 2012 no Lollapalooza. Apesar dos pesares, da péssima organização e do show um pouco desanimado, não dá pra negar que os caras tocam muito e que as músicas são excelentes, é por esses motivos que considero Arctic Monkeys uma das minhas bandas favoritas, e um grande destaque na cena do Rock atualmente. 


                                               Fonte: Site Oficial Arctic Monkeys

Confira o setlist do show em São Paulo, no dia 14/11/14: (Fonte 2)

 1. Do I Wanna Know?
 2. Snap Out of It
 3. Arabella
 4. Brianstorm
 5. Don't Sit Down 'Cause I've Moved Your Chair 
 6. Dancing Shoes 
 7. Teddy Picker 
 8. Crying Lightning 
 9. No. 1 Party Anthem 
 10. Knee Socks 
 11. My Propeller 
 12. All My Own Stunts 
 13. I Bet You Look Good on the Dancefloor 
 14. Library Pictures
 15. Why'd You Only Call Me When You're High? 
 16. Fluorescent Adolescent 
 17. 505 

 Encore: 
18. One for the Road 
 19. I Wanna Be Yours 
 20. Mardy Bum (Short Acoustic Version) 
21. R U Mine?

 Veja agora mais informações sobre a banda no site oficial  e vídeos aqui

 Você que também assistiu ao show em São Paulo concorda comigo? Deixe sua opinião nos comentários! 

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Nos vemos em breve! 

Referências:
1- MÚSICA (Brasil). Grupo Globo. Arctic Monkeys: Biografia. Disponível em: . Acesso em: 26 nov. 2014. 2- SETLIST.FM. Arctic Monkeys Setlist at Arena Anhembi, São Paulo, Brazil. Disponível em: <http://musica.com.br/artistas/arctic-monkeys/biografia.html>Acesso em: 26 nov. 2014
2- SETLIST.FM. Arctic Monkeys Setlist at Arena Anhembi, São Paulo, Brazil. Disponível em:<http://www.setlist.fm/setlist/arctic-monkeys/2014/arena-anhembi-sao-paulo-brazil-4bcc570a.html> Acesso em: 26 nov. 2014
Imagem - ARCTICMONKEYS (Official Website). Disponível em: <http://www.arcticmonkeys.com/photos.php> Acesso em: 26 nov. 2014. 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Ópera: A Flauta Mágica

Nos dias de hoje, o número de pessoas que apreciam a música erudita e que a consomem é muito reduzido, principalmente entre os jovens. Algumas pessoas demonstram um certo preconceito ou receio em frequentar concertos de música clássica e óperas. Essas pessoas não vão a esses lugares porque acreditam que, não entendendo o suficiente do assunto, ficariam entediadas e sentir-se-iam excluídas em meio a tantos intelectuais e entendedores. A Companhia Minaz de Ribeirão Preto tratou de acabar com esse mito e nos mostrou em ‘A Flauta Mágica’ que todo mundo pode entender e apreciar uma Ópera.

A proposta da Cia. Minaz nessa ópera estúdio foi atrair vários tipos de público, inclusive aquele que não está habituado com a linguagem das óperas, desde crianças até adultos. A montagem é uma versão resumida, de duração reduzida, e em português da ópera de Mozart (a versão original é em alemão). A música é realizada por um conjunto de câmara que inclui piano, violinos, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta, clarineta, fagote, trompete, percussão, solistas e o coro juvenil da Cia Minaz. A apresentação é muito agradável, em certos momentos cômica, e agrada todas as idades. A companhia está de parabéns pelo incrível trabalho que tem feito e por esta iniciativa em especial.

Além das apresentações no Teatro Minaz, que ocorreram nos dias 6 e 7 de novembro, eles também estiveram em outras cidades do estado de São Paulo como Campinas, Campos do Jordão e Araraquara. Pra saber mais, entre no site www.ciaminaz.com.br. Lá você pode se informar melhor sobre a trajetória da Cia Minaz desde sua criação em 1990 até hoje, sobre os corais, os espetáculos mais recentes e os próximos eventos. Curta a página da cia. no Facebook e fique por dentro dos acontecimentos. 

Confira a sinopse de ‘A Flauta Mágica’:

O Príncipe Tamino, perdido em uma estranha floresta é perseguido por uma serpente monstruosa. Três misteriosas damas o salvam matando a serpente e correm para contar à sua rainha sobre a presença de um belo príncipe em suas terras. [...] A rainha pede a Tamino que salve sua filha, Pamina, que diz ter sido raptada por um cruel feiticeiro chamado Sarastro e manda Papageno [caçador de pássaros da rainha da noite] para ajudá-lo, dando aos dois uma flauta e sinos encantados. [...] Os dois se perdem um do outro e Papageno encontra a princesa Pamina [...] Tamino chega ao templo de Sarastro guiado por três gênios [...].
Pamina e Papageno são capturados por Monostatos e seus escravos, mas conseguem escapar com os sinos encantados. Surge Sarastro, que mostra ser um homem bom castigando Monostatos e mandando que Tamino e Papageno passem por provas no templo para merecerem o que desejam. [...] A Rainha da Noite surge diante de Pamina e ordena que mate Sarastro para que ela se apodere do disco mágico, aumentando assim seus poderes. Pamina se recusa a matá-lo. [...] Sarastro permite que Pamina passe pelas provas da água e do fogo com Tamino. Eles saem vitoriosos. A Rainha, suas Damas e Monostatos resolvem invadir o castelo de Sarastro mas são atingidos pelos raios de sol do disco mágico e atirados para sempre na escuridão eterna. Papageno ganha uma Papagena e muitos filhos e o povo festa a união dos príncipes Pamina e Tamino e a vitória do bem. [O Gran Finale é encantador!] (Cia. Minaz, 2014)




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Nos vemos na próxima, e vem muita coisa legal por aí!