domingo, 25 de outubro de 2015

Roteiro de 23 dias na França + Genebra, na Suíça

por Ana Paula Teixeira 

Fizemos, em julho de 2015, um tour pela França. Conhecemos várias regiões e diversas cidades do interior, além de Paris e Genebra, na Suíça. Foi super difícil escolher o trajeto porque, ainda que seja um país pequeno em termos de território, a França possui muitos lugares incríveis e diferentes uns dos outros. Tracei a rota principal pelo Google Maps, com todas as cidades em que ficamos pelo menos uma noite, não consegui concluir até Paris, pois o site não permitia adicionar mais uma cidade. As cidades são: Colmar, Lyon, Genebra, Annecy, Marseille, Nimes, Carcassonne, Toulouse, Bordeaux, Tours e Paris. Todos esses trajetos foram feitos de trem, pela companhia nacional SNCF.
Fizemos também passeios bate-volta para outras cidades/locais que não estão aí, são elas: Avignon, Les Baux-de-Provence, Saint-Remy de Provence, Arles, Pont du Gard, Chenonceau, Amboise, Giverny, além de vinículas e calanques.

Imagem 1: Trajeto Colmar - Tours
Fonte: Google Maps

Imagem 2: Trajeto final Carcassonne - Paris
Fonte: Google Maps

Contarei tudo pra vocês a seguir. Como tenho muita coisa pra contar e pretendo fazê-lo em detalhes, dividirei este post em partes e farei um post dedicado a cada local posteriormente. Começo falando das regiões que visitamos, suas características culturais, principais destinos, e um pouquinho sobre as cidades que conhecemos em cada uma. Nossa viagem começou em Londres, Inglaterra (saiba mais aqui), em seguida pegamos um trem a Paris, e de lá até Colmar, nosso primeiro destino.

Imagem 3: Trajeto Londres - Colmar 
Fonte: Google Maps

Alsace
Esta região é conhecida principalmente devido ao revanchismo franco-alemão, quem nunca ouviu falar da Alsácia-Lorena nas aulas de História? No final do século XIX, durante a Guerra Franco Prussiana, os franceses perderam essa região para a Alemanha. Ela só foi devolvida à França na Primeira Guerra Mundial. O fato de ser muito próxima ao território alemão e a sua anexação a esse território fizeram com que adotasse muitas características germânicas. Além do francês, lá eles falam o alsacien, um dialeto germânico que é a terceira língua nativa da França após o francês e o occitan. A Alsácia também é bem conhecida pela sua Gastronomia e pelas vilas e cidades que parecem ter saído de um conto de fadas da Disney.
A capital da Alsácia é Estrasburgo, mas nós escolhemos Colmar, uma cidadezinha muito charmosa, que nos chamou a atenção por fotos e que é ainda mais linda pessoalmente. Essa cidade é a capital da região vinícula alsaciana, com suas casinhas coloridas, o centro antigo e o canal que lembra Veneza, no bairro chamado de Petite Venise. Um dia é suficiente para conhecer bem a cidade, portanto dormimos por lá uma noite e partimos no dia seguinte à tarde.

Imagem 4: Colmar, Alsácia - França
Fonte: Do Autor

Vale do Rhône 
O grande destaque desta região é Lyon, a capital francesa da Gastronomia, a terceira maior metrópole da França, com majestosos teatros romanos, um centro histórico com ruas de paralelepípedos tombado pela UNESCO, vários museus e atrações culturais, e o Rio Rhône, onde se pode fazer um passeio de barco e observar a paisagem. Em Lyon, fica a igreja mais bonita que eu vi na França, a Catedral Notre Dame de Fourvière, que, na minha opinião, ganha da Notre Dame de Paris em beleza e imponência, principalmente em seu interior. As luzes amareladas na noite de Lyon são mais uma caraterística dessa cidade tão interessante. Dois dias são o mínimo de tempo para fazer uma visita proveitosa, nos decidimos ficar duas noites na cidade.
Outros destaques são Beaujoulais, famosa por seus vinhos ilustres; Pérouges, um pitoresco vilarejo conhecido pelas suas tradicionais tortas com crosta de açúcar; Valence e sua celebrada pâtisserie, seus biscoitos amanteigados; Montélimar e as fábricas de torrones artesanais.

Imagem 5: Rio Rhône, Lyon - França
Fonte: Do Autor

Alpes Franceses
A beleza natural dos Alpes é indescritível, as montanhas de neve permanente e os lagos safira são alguns destaques. Na primeira vez que estive na França, visitei Chamonix, de onde se avistam os picos brancos do Mont Blanc. Chamonix é a meca do montanhismo, durante o inverno funciona como um centro de diversão, atrai campeões olímpicos, esquiadores e snowboarders.

Imagem 6: Chamonix, Alpes Franceses - França
Fonte: Do Autor

O destino escolhido para 2015, no entanto, foi a melhor surpresa da viagem. Annecy, bem pertinho da fronteira com a Suiça, é um verdadeiro paraíso na terra. As pessoas me falavam que eu amaria essa cidade, que é lindíssima, mas eu só acreditei quando vi com meus próprios olhos. O centro histórico é repleto de casinhas medievais e abriga uma prisão do século XI, impressionante! O lago de Annecy é simplesmente deslumbrante, azul e cristalino. Essa é uma cidade pouco conhecida pelos turistas e que me surpreendeu bastante. Foi uma pena termos ficado apenas uma noite, eu bem que gostaria de ter um dia a mais para aproveitar a tranquilidade e beleza da cidade.

Imagem 7: Annecy, Alpes Franceses - França 
Fonte: Do Autor

Provence
A Provença é uma das regiões mais bonitas da França, os campos de lavanda e as paisagens provençais foram eternizadas pelas pinturas de artistas como Paul Cézanne e Van Gogh, que habitaram a região e se encantaram com suas belezas. As cidades escolhidas nessa região foram várias: Marseille, Aix-en-Provence, Avignon, Baux de Provence e Arles. É uma pena que não tenhamos tido mais tempo para conhecer melhor cada uma delas.
Escolhemos passar 5 noites na multicultural Marseille (Marselha, em português), acreditando que seria um bom ponto de partida para fazer excursões e passeios bate-volta. Deixamos dois dias reservados para as atrações de Marseille, que apesar de ser uma cidade considerada perigosa e de ser um pouco suja, foi nomeada a capital cultural europeia em 2013, e é um destino que não deve ser deixado de lado no seu roteiro pela França.


Imagem 8: Marseille, Provence - França
Fonte: Do Autor

Aix-en-Provence fica a apenas 25 km da exótica Marselha e a diferença entre as duas cidades é muito visível. Há em torno de 30 mil estudantes na Université de Provence e muitos estrangeiros na cidade, que é repleta de cafés, restaurantes e bares. O motivo principal da minha visita a Aix foi, entretanto, visitar a casa e o ateliê de Cézanne, um dos principais expoentes da História das artes plásticas. Outra figura importante que cresceu em Aix-en-Provence é Émile Zola, o famoso escritor francês nascido em Paris. Dá pra ir e voltar no mesmo dia, nós fizemos bate-volta e foi o suficiente para nosso propósito.


Imagem 9: Casa de Paul Cézanne, Aix-en-Provence, França
Fonte: Do Autor

A fim de fazer um passeio que visitasse as principais atrações do Van Gogh na Provence, procuramos a agência de turismo de Marseille, mas não conseguimos fazer o passeio por lá. Descobrimos que o melhor ponto de saída para esse tipo de passeio guiado é Avignon, uma cidade que não estava no roteiro porque eu já a tinha visitado em 2007. Fomos a Avignon e lá contratamos um passeio de uma tarde cujas paradas são St-Rémy de Provence, Les Baux-de-Provence e Arles. Avignon é conhecida como a cidade dos papas e ainda possui parte do muro que a cercava na era medieval.


Imagem 10: Avignon, Provence - França
Fonte: Do Autor

Em St-Rémy localiza-se o hospital psiquiátrico onde ficou internado Van Gogh, e Arles é onde ele pintou o quadro do quarto que todos conhecemos. Arles possui também vários monumentos romanos, vale a pena conhecer. 

Imagem 11: St. Rémy de Provence, hospital psiquiátrico
Fonte: Do Autor

Imagem 12: Arles, Provence - França
Fonte: Do Autor

Em Baux de Provence ficamos pouquíssimo tempo, mas deu para dar uma olhadinha nas vielas onde viviam os duques mais poderosos do sul da França no século XI, e o maciço rochoso de paredes muito íngremes de 900 metros de altura.


Imagem 12: Les Baux de Provence
Fonte: Do Autor

Continua...

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Se você também conhece a França, conte para nós a sua experiência! Se ainda não conhece e tem alguma dúvida, ficaremos felizes em respondê-la. 

Até logo!


sábado, 17 de outubro de 2015

Florença e o Davi de Michelangelo

por Marcinha Lopes 

Nosso mais novo destino é Florença, conhecida como a capital da Toscana na Itália, um local surpreendente e que respira arte. Sendo assim, temos como ponto de partida a Galleria dell’Accademia, onde está o Davi de Michelangelo, que é sem dúvidas a mais bela e imponente escultura renascentista. O que faz essa obra ser tão magnifica, além da aparente perfeição estética contida em cinco metros e dezessete centímetros, é o fato de ter sido feita em mármore e esculpida à mão, a expressão de Davi é pensativa, mas sua postura é relaxada, gloriosa, como se previsse a vitória na guerra.


Imagem: Davi de Michelangelo
Fonte: Do Autor 

O que nem todo mundo sabe é que quem iniciou a escultura foi Agostino di Duccio, antes mesmo de Michelangelo nascer. Agostino, por motivos desconhecidos, abandonou a obra antes de finalizar a forma dos pés, pernas e troncos de Davi. Dez anos depois, Antônio Rosselino recomeçou a esculpi-la, mas trabalhou nela apenas brevemente. A escultura permaneceu inacabada por mais vinte e cinco anos até que Michelangelo, aos 26 anos, trabalhasse por dois incansáveis anos e a finalizasse.

A escultura seria perfeita se não fosse por alguns detalhes, como a mão direita nitidamente aumentada. Houve a suposição de que essa imperfeição tenha sido proposital, para equilibrar a atenção do observador, entretanto, essa teoria foi descartada, pois a definição dos mamilos já exagera o suficiente para equilibrar a nudez pélvica de Davi. Mas como Michelangelo, sendo grande conhecedor de anatomia humana, pôde cometer um erro desses? Nessa época, Florença era uma cidade-estado ameaçada por poderosos povos e Davi não poderia ser um rapaz qualquer, que exibisse apenas beleza e elegância, Michelangelo quis criar uma imagem imponente, que não pudesse ser desconsiderada, que demonstrasse uma força capaz de derrubar um gigante. Para tanto, sua grande mão repousa como se fosse uma arma de alto calibre, pronta para o confronto.

Até alguns anos atrás, era proibido tirar fotos da escultura, hoje em dia é permitido. A sensação de estar diante de Davi é indescritível, vi muitas pessoas chorarem diante da grandiosidade dessa obra prima. Florença é uma cidade que exala arte a cada quarteirão, em breve disponibilizaremos mais posts sobre o que fazer na capital da Toscana.

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Imagem: Davi de Michelangelo
Fonte: Do Autor

Referências: 

AALST, Wim Van. Lendo a Arte: Davi, a escultura icônica de Michelangelo. 2014. Disponível em: https://www.epochtimes.com.br/lendo-arte-davi-escultura-iconica-michelangelo/#.ViK0kH6rTIV. Acesso em: 10 out. 2015



segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Londres - Parte III: Mayfair e Marylebone, Kensington e Notting Hill

por Ana Paula Teixeira 

Continuamos neste post com mais dicas sobre Londres, desta vez falaremos sobre atrações de outras regiões da cidade. Se você ainda não leu a primeira parte, clique aqui, se você tampouco leu a segunda, clique aqui

Atrações turísticas e culturais (dividas por regiões)

         Mayfair / Marylebone
Mayfair é considerado um bairro chique de Londres, com hotéis prestigiados e butiques de luxo. Ao norte, Marylebone é, ao mesmo tempo, um bairro de imigrantes, multicultural, e o local onde se encontram várias atrações turísticas como O Regent’s Park e o museu de cera Madame Tussauds.

         Regent’s Park
Este incrível parque é obra do arquiteto John Nash, que foi responsável também pelo Palácio de Buckingham, entre outras obras famosas na Inglaterra. Sua enorme área verde (166 hectares). engloba o London Zoo, sobre o qual já falamos no post passado, um teatro a céu aberto e um belo lago. A minha parte favorita é o Queen Mary’s Garden, com seus lindos jardins de rosas, que deixam essa atração ainda mais incrível. Se você estiver em Londres no período de junho até meados de julho, vai ver os jardins todos floridos, pois essa é a época em que as rosas florescem com mais vigor, estima-se algo em torno de 30 mil rosas. Pertíssimo do parque estão duas outras atrações imperdíveis: o museu do Sherlock Holmes e o Madame Tussauds.
Curiosidade: Em Harry Potter e a Pedra Filosofal, o filme, quando o Harry fala com uma cobra no zoológico, ele está no London Zoo. 
Estações de metrô: Baker Street, Regent’s Park
Horários: Abre às 5h da manhã todo dia. O horário de fechamento varia bastante (ao anoitecer).
Leia também a postagem que eu fiz sobre os parques de Londres aqui. Nesse post eu falei sobre o Regent’s Park.


 Imagem: Regent's Park
Fonte: Do Autor 

Imagem: Queen Mary's Garden, Regent's Park
Fonte: Do Autor 

         Madame Tussauds Museum
As franquias deste museu de cera estão espalhadas pelo mundo, em 12 países, e fazem muito sucesso com os turistas. O museu Madame Tussauds original é, no entanto, o que se localiza em Londres, na Baker Street, onde tudo começou. Lá encontram-se estátuas de cera das figuras mais célebres do mundo, estrelas do cinema e da música, personagens históricos, a realeza britânica, políticos, atletas e até super-heróis.  Essa é outra atração imperdível, para todos os gostos e idades, é realmente um museu muito divertido.
Endereço: Marylebone Rd, Londres NW1 5LR
Metrô: Baker Street
Ingressos: É recomendado comprar no mínimo mais uma atração junto com o Museu Madame Tussauds, porque o preço fica um pouco mais em conta. Eu comprei um ingresso triplo, que incluía o London Eye e a London Dungeon (falarei sobre essa atração em um post futuro), as três atrações são vendidas por 50 libras. Confira as opções aqui.  
Horários: das 9:00 às 18:00 ou das 9:30 às 17:30, varia dependendo do dia, confira aqui. 

                            Imagem: Princess Diana,                                Imagem: Daniel Craig, James Bond,
                           Madame Tussauds Musem                                   Madame Tussauds Museum 
                                 Fonte: Do Autor                                                     Fonte: Do Autor 

Imagem: The Beatles, Madame Tussauds Museum
Fonte: Do Autor

          Sherlock Holmes Museum
Os fãs deste famoso personagem da literatura do escritor inglês Conan Doyle sabem que Sherlock Holmes vivia na Baker Street, no 221b. O museu localiza-se sim na Baker Street, mas o número é o 237-241. O apartamento foi construído em 1815 e reproduz fielmente a residência do detetive mais conhecido do mundo, que é também seu escritório. Você encontrará de tudo por lá: objetos que fazem referência às histórias de Holmes, os móveis, o violino, o cachimbo, os livros, os tubos de ensaio, há até uma reprodução de casos famosos do detetive em bonecos de cera. A equipe do museu veste-se a caráter e está sempre pronta a responder perguntas. No final da visita, você pode passar pela lojinha e comprar souvenires.
Ingressos: 15 libras (quando eu fui, custava apenas 6, acredito que eles tenham feito uma reforma ou algum tipo de melhora na visita).
Horários: Diariamente, das 9h30 às 18h. Fechado no 25/12.
Endereço: 237-241 Baker Street
Estação do metrô: Baker Street
Obs.: Na estação de metrô Baker Street, ao descer do trem, você dará de cara com o Sherlock Holmes, desenhado na parede, aproveite para tirar uma foto.
Site oficial: http://www.sherlock-holmes.co.uk/


Imagem: Sherlock Holmes Museum
Fonte: Do Autor

Imagem: Sherlock Holmes Museum 
Fonte: Do Autor


Imagem: Estação de metrô Baker Street, Sherlock Holmes
Fonte: Guilherme Pecci


          Hyde Park
Este é mais um parque mantido pela realeza, uma verdadeira entidade em Londres. Seu espaço verde é enorme, uma visita bem-feita requer ao menos uma tarde caminhando. Aqui estão os principais pontos, que você não deve deixar de conhecer:
  • Na saída da estação Hyde Park Corner, o portão-monumento em pedra Portland, construído em 1825, no reinado de George IV;
  • Ao lado, a Apsley House, casa do Duque de Wellington após sua vitória sobre Napoleão em Waterloo;
  • O Rose Garden, um jardim de rosas que floresce no mês de junho;
  • O Memorial do Holocausto, uma homenagem aos judeus assassinados na Segunda Guerra;
  • A Serpentine Gallery, uma galeria de arte contemporânea, que engloba o Serpentine  Pavillon, um pavilhão que é projetado a cada ano por um arquiteto diferente;
  • O Serpentine River, que divide o Hyde Park a Leste e o Kensington Gardens a Oeste;
  • O Serpentine Swimming Club, onde os londrinos realmente nadam, e onde o criador de Peter Pan, James Barrie, instituiu uma competição natalina que é realizada até os dias de hoje anualmente;
  • A Fonte do Memorial da Princesa Diana, homenagem à princesa de Gales, conhecida mundialmente como Lady Di;
  • O Speakers Corner: um canto onde qualquer pessoa tem a permissão, por lei, de falar sobre qualquer assunto, desde que não use linguagem indecente. O Parlamento britânico, em 1872, tornou o local um símbolo da liberdade de expressão. 
Imagem: Serpentine Pavillon, Hyde Park, 2013
Imagem: Do Autor

Imagem: Serpentine Pavillon, Hyde Park, 2015
Fonte: Guilherme Pecci

Imagem: Serpentine River, Hyde Park
Fonte: Do Autor



Confira mais dicas sobre o Hyde Park no post ‘‘Os parques reais de Londres’’ 
Horários: aberto diariamente das 5h à meia noite.
Metrô: Hyde Park Corner, Knightsbridge, Queensway, Lancaster Gate (também é possível descer na estação South Kensington, subir pela Exhibition Road até o Hyde Park, esta rua sofreu uma intervenção urbana muito interessante e dá acesso a museus como, por exemplo, o Natural History Museum).
        Kensington / Notting Hill
Kensington é o bairro onde se encontra uma das residências reais mais importantes, é também um centro de compras bastante movimentado e uma prestigiosa área residencial. Notting Hill ficou bastante conhecido devido ao filme de mesmo nome, de 1999, estrelado pela atriz Julia Roberts (assista ao trailer). Ao leste e ao norte da Portobello Road, a comunidade latino-americana organiza o ‘‘Notting Hill Carnival’’, um evento que se assemelha ao carnaval brasileiro, mas que celebra a cultura da América Latina como um todo.

        Kensington Palace
Esse palácio tem sido residência real desde o século XVII, é onde vivem William e Kate. Obras recentes no local melhoraram a visita dos turistas, o palácio está mais acessível e apresenta displays que contam a sua história. Alguns dos destaques são a luminária com 12 mil cristais Swarovski e a exposição permanente sobre a vida da Rainha Victoria.
Endereço: Kensington Gardens
Metrô: High Street Kensington, Notting Hill Gate.
Horários: 10 – 18h no verão, das 10-17h no inverno, diariamente.
Ingressos: 17,50 libras (compre online clicando aqui.)


Imagem: Kensington Palace
Fonte: Do Autor

        Holland Park
Este pequeno parque perde para o Regent’s Park e o Hyde Park em termos de dimensões, mas não de beleza. Ele tem uma área de apenas 22 hectares, mas sua fauna e flora é deslumbrante, belas árvores e flores, pavões e esquilos, além de um lindo jardim japonês são alguns dos destaques do Holland Park. Se você estiver com tempo e já tiver visitado os parques mais famosos, recomendo a visita.
Endereço: Ilchester Place, Holland Park
Estação de metrô: Holland Park
Horário de visitação: das 7h30 ao fim da tarde

Curtiu as nossas dicas? O que você gostaria de ver aqui no blog? Comente e deixe sugestões. Sua opinião é muito importante para nós. Em breve voltaremos com mais dicas sobre Londres, fique ligado!

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Até breve.



segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Pamukkale: o tesouro escondido da Turquia

por Marcinha Lopes

Pamukkale foi declarada patrimônio mundial pela UNESCO, atrai turistas o ano todo, porém ainda não é um dos pontos mais visitados na Turquia. O local impressiona pelo incrível conjunto de piscinas termais feitas de calcário, dispostas ao longo de uma montanha de 200 metros de altura. Esse patrimônio só se formou devido à precipitação de carbonato de cálcio vindo das águas quentes da montanha, que deram origem às piscinas de mármore travertino. A estrutura é branca como algodão, daí a origem do nome Pamukkale, que significa '‘castelos de algodão'’. No mesmo complexo onde estão as piscinas termais, existem as ruinas de Hierapolis. O ingresso para Pamukkale custa 25 Liras turcas e pode ser comprado na hora, na portaria de entrada do complexo, este ingresso dá direito ao turista de visitar ambos locais, exceto as piscinas de Cleópatra, para visita-las, é necessário pagar um valor extra (cerca de 30 Liras turcas). Nas piscinas termais, os turistas podem se banhar, mas não podem entrar no complexo usando calçados, apenas meias.

Durante o império Romano, o local ficou conhecido como ‘’centro de saúde’’, mas além da beleza e de suas águas terapêuticas, Pamukkale tem fundamental importância histórica. Dizem que Cleópatra frequentava essa região, outros afirmam que na verdade era Marco Antônio, mas nunca houve qualquer confirmação disso.

Imagem: Pamukkale, Turquia
Fonte: Do Autor

É possível, e mais do que suficiente, conhecer Pamukkale em um dia, caso queira ficar mais tempo, existem tours e atividades diversas, como saltos de parapente. Próximo ao complexo, a cerca de 50 metros, há restaurantes, hotéis e agências de turismo, e a cada meia hora passam vans para levar e trazer turistas da rodoviária e do aeroporto.

Para chegar em Pamukkale via avião basta pegar um voo para Denizli e depois um transfer até os pés do complexo, lá existem restaurantes, hotéis e agências de turismo, mas não há necessidade de comprar o ingresso com elas, a menos que queira fazer esportes e tours diferenciados. Há ainda a opção de chegar em Pamukkale de ônibus, mas é preciso ir também até Denizli. Diversas empresas fazem o trajeto saindo de Istambul ou até mesmo da Capadócia, tais como a viação Pamukkale e a viação Metro, a passagem custa em média 65 liras turcas e a viagem dura aproximadamente 10 horas, depois é só pegar uma van da rodoviária para os pés do complexo.


Imagem: Pamukkale, Turquia
Fonte: Do Autor 

        Imagem: Pamukkale, Turquia
Fonte: Do Autor
                         
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Imagem: Pamukkale, Turquia
Fonte: Do Autor