quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Um romance sobre Razão e Sensibilidade

Imagem: Livro ''Sense and Sensibilty'', Jane Austen
Fonte: Do autor 

Estou de volta com a última postagem do ano! Hoje o assunto é a obra literária Razão e Sensibilidade (Sense and Sensibilty) da escritora inglesa Jane Austen. Falarei também sobre a versão do romance para o cinema, de 1995, do diretor Ang Lee. Mas antes de falarmos sobre o livro e o filme, é importante que saibamos um pouco mais sobre a autora. Jane Austen é um dos maiores nomes da literatura inglesa que, apesar de ter vivido séculos atrás, possui ainda hoje uma legião de fãs. Ela escreveu ‘Orgulho e Preconceito’, ‘Razão e Sensibilidade’, ‘Persuasão’, ‘Emma’, ‘Palácio das Ilusões’ e ‘Abadia de Northanger’, romances conhecidos mundialmente, que foram adaptados para o cinema e a televisão, e traduzidos para muitas línguas. 

Assim como seus personagens, Jane Austen (1775 - 1817) cresceu em uma zona rural na Inglaterra entre a classe abastada e religiosa. [...] Em 1801 a família mudou-se para Bath. Com a morte do pai em 1805, Jane, sua irmã e a mãe mudaram-se para Chawton, onde seu irmão lhes tinha cedido uma propriedade (uma cottage). (DESCOBRINDO JANE AUSTEN)
Acredita-se que ela tenha tido um romance com Thomas Lefroy, mas ela nunca se casou. Escreveu seu primeiro romance aos 17 anos, Lady Susan e em 1797, ''Orgulho e Preconceito'', sua obra mais conhecida. 
Morreu em Winchester, um ano antes de serem publicadas as obras Persuasão  e Abadia de Northanger [...] Seu poder de observação do cotidiano forneceu-lhe material suficiente para dar vida aos personagens de suas obras, e a crítica considerou-a a primeira romancista moderna da literatura inglesa.’’ (DESCOBRINDO JANE AUSTEN)
Podemos estabelecer várias semelhanças entre as características pessoais e a experiência de vida de Jane e as de seus personagens. 


O enredo de ''Razão e Sensibilidade'' gira em torno de duas irmãs, Marianne e Elinor Dashwood. Quando seu pai morre, a propriedade em que vivem passa a ser de seu irmão, John Dashwood, seu único filho homem. A mãe e suas três filhas, Marianne, Elinor e Margaret ficam com uma pequena herança.O irmão promete ao pai em seu leito de morte que não deixará as irmãs desamparadas, mas sua esposa Fanny, após a morte do Sr. Dashwood, o convence a não mais sustentar suas irmãs. O irmão de Fanny, Edward Ferrars, faz uma visita à família e logo ele e Elinor sentem-se atraídos um pelo outro. Um primo da Sra. Dashwood oferece a ela e suas filhas um chalé em Devonshire e elas mudam-se para lá. Lá, Marianne conhece um belo rapaz, John Willoughby e apaixona-se por ele. A partir daí, a história relata os romances paralelos de Elinor e Marianne e a forma como elas lidam com suas decepções amorosas. Elinor e Marianne representam, respectivamente, a Razão e a Sensibilidade,

Jane Austen faz, não só em ''Razão e Sensibilidade'', mas em sua obra de forma geral, um retrato crítico da sociedade de sua época, do século XVIII. Ela nos mostra como o dinheiro e a ganância corrompia as pessoas, a maneira como a mulher era submissa ao homem e à sua situação financeira, e o faz através de personagens femininas de personalidade forte como Elinor Dashwood e Elisabeth Bennet de ''Orgulho e Preconceito''. Eu li o livro no idioma original, em Inglês, e confesso que a linguagem é um pouco difícil, mas não chega a ser um Shakespeare. Devido à época em que foi escrita, várias frases e expressões caíram em desuso. Não é um livro de muita ação, a história vai se desenrolando lentamente. Recomendo a leitura, apesar de ser um pouco cansativa.

O filme de Ang Lee é muito bom, gostei bastante. Belíssimas atuações, elenco premiado: Emma Thompson, Kate Winslet, Hugh Grant, Alan Rickman, Imelda Stauton, figurinos e cenários que são bem parecidos com o que se imagina lendo o livro. O roteiro, escrito por Emma Thompson, é bastante fiel, a única ressalva é em relação ao final, que, na minha opinião, foi muito resumido e cortou alguns momentos relevantes para o desfecho e para a compreensão de alguns acontecimentos. No entanto, o filme recebeu o Oscar de melhor roteiro adaptado, entre outros prêmios.

Assista aqui ao trailer do filme, de 1995. 

Você que leu o livro e/ou assistiu ao filme, deixe seu comentário.



Imagem: Pôster do Filme ''Sense and Sensibilty'', 1995.

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Agradeço e desejo a todos um FELIZ ANO NOVO!!!!! 



Referências: 

AUSTEN, Jane. Sense and Sensibilty. England: Penguim English Library, 1969. 

DESCOBRINDO JANE AUSTEN. Biografia. Disponível em: <http://descobrindojaneausten.blogspot.com.br/p/biografia.html>. Acesso em: 31 dez. 2014.

MARCELO, Clóvis. Razão e Sensibilidade - Jane Austen (Livro e Filme). 2014. Disponível em: <http://defrentecomoslivros.blogspot.com.br/2014/05/razao-e-sensibilidade-jane-austen-livro-e-filme-1995.html>. Acesso em: 31 dez. 2014

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Da saga ''Jogos Vorazes'': A Esperança Parte 1

Imagem 1: Jogos Vorazes: A Esperança Parte 1 
Fonte: Geekadelphia

Já falei sobre o livro e hoje farei alguns comentários sobre a primeira parte da versão para o cinema. De maneira geral, gostei do filme. No entanto, acho que o problema dessa ideia de dividir o livro em dois é que a primeira parte acaba sendo a mais monótona, afinal a autora não estava pensando nessa divisão da história quando escreveu o livro.

Uma vantagem desse modelo parte 1 e parte 2, o qual, ao que tudo indica, começou com o Harry Potter e foi seguido por outras franquias, é que a riqueza de detalhes é maior, dá para os filmes serem mais fiéis ao livro. Todavia, A Esperança - Parte I pecou um pouquinho nesse quesito, na minha opinião. Eles reproduziram boa parte das cenas, dos diálogos (alguns deles eram iguais aos do livro), mas omitiram um detalhe muito importante para o andamento da história. Obviamente não direi o que é para não estragar a surpresa de quem ainda não viu, mas quem leu o livro e assistiu ao filme sabe do que estou falando. Esperemos a segunda parte pra ver se esse detalhe vai aparecer ou não, se foi apenas um descuido ou uma estratégia do roteirista.

A cena final, por sua vez, não está no livro, mas teve um efeito legal no filme. Eles não apostaram no final mais óbvio, que eu esperava e, a meu ver, esse foi um ponto positivo. É claro que não dá pra comparar o filme com o livro. No livro, fazemos uma conexão bem maior com a Katniss, que é a personagem principal, pois ela narra a história. O filme é visual, os atores são ótimos, os efeitos também, mas o espectador não consegue captar as emoções de forma tão profunda quanto no livro. Ainda assim, acredito que o filme tenha sido satisfatório para os fãs, talvez não tanto para os espectadores mais desavisados, que esperavam uma nova edição dos Jogos Vorazes, com muita ação e luta pela sobrevivência.

Para ler a minha crítica sobre o livro ''A Esperança'' (Monckingjay), e conhecer um pouco do enredo, clique aqui.

Assista ao trailer de A Esperança Parte 1 aqui.

A estreia de Esperança - Parte 2 está prevista para novembro de 2015. Enquanto esperamos, deixe seu comentário, sua opinião sobre a primeira parte, e sugestões para o blog!

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Até a próxima!

Imagem 2: Cena do filme 'A Esperança Parte 1' 
Fonte: Black Film

Imagens: 

1- GEEKADELPHIA. Disponível em: <http://www.geekadelphia.com/wp-content/uploads/2014/11/mockingjay-part-1-trailer.jpg> Acesso em: 18 dez. 2014
2- BLACK FILM. Disponível em: < http://www.blackfilm.com/read/wp-content/uploads/2014/09/The-Hunger-Games-Mockingjay-%E2%80%93-Part-1-Jennifer-Lawrence-4.jpg> Acesso em: 18 dez. 2014

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Castelo Rá-Tim-Bum: A Exposição

Imagem: Saguão do Castelo 
Castelo Rá-Tim-Bum - A Exposição, MIS, São Paulo
Fonte: Ana Paula Teixeira 

Eu nunca tinha visto uma mostra em um museu ser tão bem sucedida no Brasil quanto a exposição do Castelo Rá-Tim-Bum no MIS, em São Paulo. Realmente foi A exposição do ano. Prova disso foi a prorrogação até o fim de janeiro (dia 25), após inúmeros pedidos. Acho que todo brasileiro já ouviu falar do programa, é impossível não se emocionar com a mostra, que comemora os 20 anos desde o início do programa na TV Cultura. O Castelo Rá-Tim-Bum foi um enorme sucesso e, na minha opinião, o melhor programa de televisão de conteúdo infantil e educativo que já existiu. A TV Cultura sempre apresentou ao público um conteúdo muito legal e informativo, nadando contra a corrente em termos de televisão aberta, mas o Castelo superou as expectativas.

A exposição reconstrói os ambientes do Castelo de forma muito interessante e real, parece que você está realmente entrando no cenário, e por algumas horinhas você se sente criança de novo. É bem nostálgico, fiquei com muita saudade. A arquitetura do museu ajuda bastante, o saguão do castelo ficou perfeito! Os visitantes podem conferir partes do acervo do programa, recuperado e restaurado pelo MIS, objetos de cena, figurino, fotos, desenhos, bonecos, além de depoimentos gravados pelos atores, trechos de vídeos e um documentário sobre o Castelo. A exposição é bastante interativa, é possível mexer em alguns objetos e até sentar em alguns móveis. São mais de dez ambientes, simplesmente fantásticos. Veja as fotos que eu tirei no álbum do Facebook Mas atenção, se você não foi ainda na exposição e não quer estragar a surpresa, é melhor nem ver!

A seguir, informações gerais sobre o programa, retiradas do site oficial do MIS:

Sobre o programa
Castelo Rá-Tim-Bum foi um programa de televisão brasileiro voltado para o público infanto-juvenil, produzido e transmitido pela TV Cultura entre 1994 e 1997. O programa foi parcialmente inspirado no também educativo Rá-Tim-Bum, e deu origem a uma franquia televisiva, da qual também faz parte Ilha Rá-Tim-Bum. O Castelo é uma criação do dramaturgo Flávio de Souza e do diretor Cao Hamburger, com roteiros de Dionisio Jacob (Tacus), Cláudia Dalla Verde, Anna Muylaert, entre outros.
 
Com a colaboração de 250 profissionais entre diretores, atores, equipe de efeitos visuais, cenógrafos, pintores, marceneiros, músicos, professores de português, especialistas em pedagogia, o Castelo Rá-Tim-Bum foi eleito o melhor programa infantil de 1994 pela Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA. Ainda em 1994 e 1995, recebeu a medalha de prata na categoria melhor programa infantil do Festival de Nova York; em 1995, ganhou o Prêmio Sharp de Música para o melhor disco infantil; e entre 1999 e 2001 a série foi exibida para toda América Latina pelo canal a cabo Nickelodeon. 


Para mais informações sobre a exposição, datas, horários, ingressos, dicas etc. clique aqui.



Imagem: Maquete do Castelo
Castelo Rá-Tim-Bum - A Exposição, MIS, São Paulo
Fonte: Ana Paula Teixeira

Por fim, deixo algumas curiosidades sobre o Castelo Rá-Tim-Bum:

1) Na biblioteca do castelo havia em torno de 6 mil livros, grande parte deles foi doada pela editora Círculo do Livro, que não existe mais. Para dar mais volume à biblioteca, foram ainda construídas pela equipe peças de isopor, revestidas de tecido.

2) A princípio, a personagem Caipora seria o Curupira, outra personalidade do nosso folclore, mas mudaram de ideia porque seria muito difícil fazer os pés virados.

3) O ator que interpretava o Etevaldo morreu antes da conclusão das gravações, faltando um episódio. É por isso que no último episódio aparece a Etcetera, irmã do Etevaldo.

4) A máquina lava-louças que ficava atrás da pia da cozinha foi inspirada nos jogos de Aquaplay e não limpava os pratos de verdade.  

5) Ciça Meirelles, que interpretava uma das passarinhas (‘Passarinho, que som é esse?’), é esposa do cineasta Fernando Meirelles.

6) O figurino e o visual do Dr. Victor foram inspirados no personagem Frankeinstein e no Salvador Dalí (tema do último post).

7) Já o figurino de Nino é inspirado em uma roupa de inverno do século XV na Europa.

8) O Tíbio e o Perônio foram inspirados em dois personagens do desenho francês ''As Aventuras de Tin Tin'', Dupond e Dupont e também em o Gordo e o Magro. 

Para recordar, assista a um episódio do programa clicando aqui. E no canal do Youtube do Castelo Rá-Tim-Bum dá pra conferir vários outros vídeos. Divirta-se!

Por hoje é só, espero que tenha gostado e que volte sempre!

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Imagem: Biblioteca
 Castelo Rá-Tim-Bum - A Exposição, MIS, São Paulo
Fonte: Ana Paula Teixeira

Imagem: Figurino do Nino 
Castelo Rá-Tim-Bum - A Exposição, MIS, São Paulo
Fonte: Ana Paula Teixeira

Referências 


SÃO PAULO. MIS - MUSEU DA IMAGEM E DO SOM. . Programação: Castelo Rá-Tim-Bum - A Exposição. 2014. Disponível em: <http://www.mis-sp.org.br/icox/icox.php?mdl=mis&op=programacao_interna&id_event=1602>. Acesso em: 12 dez. 2014.

PASSOS, Clarissa. 40 coisas que você não sabia sobre Castelo Rá-Tim-Bum. 2014. Disponível em: <http://www.buzzfeed.com/clarissapassos/40-coisas-que-voce-nao-sabia-sobre-castelo-ra-tim-bum>. Acesso em: 12 dez. 2014.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Salvador Dalí: O mestre do Surrealismo

Estive recentemente na exposição do Salvador Dalí em São Paulo, no Instituto Tomie Ohtake, e no Museu de Arte Moderna de Nova York, onde pude conferir o quadro mais famoso dele, ‘‘A Persistência da Memória’’ (1931). Deixo aqui minhas impressões sobre a exposição e algumas curiosidades sobre o artista.

A Persistência da Memória, Salvador Dalí.
Fonte: Ana Paula Teixeira.
[foto tirada no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa), 2014]

A mostra organizada pelo Instituto Tomie Ohtake é a maior retrospectiva do Salvador Dalí já feita no Brasil. Ela inclui vários quadros conhecidos como O Sentimento de Velocidade” (1931) e O espectro do sex appeal” (1934), além de contribuições do artista para a sétima arte e para a literatura. Dalí dirigiu os filmes O cão andaluz(1929) e A Idade de Ouro (1930) com Luis Buñuel, e desenhou cenas do filme Quando fala o coração” (1945), de Alfred Hitchcock. Ele também fez ilustrações para o livro Alice no País das Maravilhas” (1865) de Lewis Carroll, entre outros clássicos da literatura. A animação Destino, de Dalí e Walt Disney, que só foi concluído muitos anos após a morte dos dois, em 2003, também faz parte do conteúdo da exposição. (Confira os links no fim do texto)

Salvador Dalí nasceu no ano de 1904, na Espanha. Foi um dos principais artistas representantes do Surrealismo, movimento que se fez presente não só nas artes plásticas, mas também no cinema e em outras expressões artísticas. Em 1921, Dalí entrou para a Escola de Belas Artes de Madrid, mas foi expulso da instituição em 1926, ao afirmar que nenhum docente tinha capacidade de avaliar seu trabalho. Em 1939, foi expulso também do movimento surrealista, por razões políticas. Ele foi uma personalidade polêmica, excêntrica, por vezes exibicionista, mas de uma genialidade incrível. As obras de Pablo Picasso e as teorias de Sigmund Freud foram importantes e muito influentes em sua produção artística.

Dalí explorava imagens do cotidiano de forma muito inusitada e bizarra, usando cores vivas e uma luminosidade característica. Ele dizia que seus quadros eram ‘fotografias de sonhos pintadas à mão’. (Folha Online, 201_) Sua obra é repleta de signos, de mensagens e questionamentos, extremamente difícil de decifrar. É necessário observar suas obras com muita atenção para que se possa captar a riqueza de detalhes. Dalí morreu em 1989, deixando sua marca no mundo das artes, e jamais será esquecido.

Obs.: A exposição em São Paulo vai até o dia 11 de janeiro de 2015. Para mais informações, clique aqui.

Autorretrato cubista, Salvador Dalí
Fonte: Ana Paula Teixeira
(foto tirada na mostra ''Salvador Dalí'' no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2014)

Fotos:
O Sentimento de VelocidadeSalvador Dalí, 1931. 
O espectro do sex appeal Salvador Dalí, 1934. 
Alice no País das Maravilhas, Salvador Dalí, 1969. Livro de Lewis Carroll. 

Confira mais fotos no álbum do Facebook: clique aqui.

Vídeos:
O cão andaluz(Um Chien Andalou), Luis Buñuel e Salvador Dalí, 1929. 
A Idade de Ouro (L’age d’Or), Luis Buñuel e Salvador Dalí,  1930. 
Quando fala o coração (Spellbound), Alfred Hitchcock, 1945. Cena do sonho, desenhada por Dalí. 
Destino, Salvador Dalí e Walt Disney, 2003. 

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Até a próxima!

Referências
INSTITUTO TOMIE OHTAKE (São Paulo, Brasil). Exposições: Salvador Dalí. Disponível em: <http://www.institutotomieohtake.org.br/programacao/exposicoes/salvador-dali/> Acesso em: 3 dez. 2014
SUA PESQUISA (Brasil). Biografias: Salvador Dalí. Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/biografias/salvador_dali.htm> Acesso em: 3 dez. 2014.
FOLHA ONLINE. (São Paulo, Brasil) Coleção Folha Grandes Mestres da Pintura: Biografia - Salvador Dalí (1904-1989). Disponível em: <http://mestres.folha.com.br/pintores/13/> Acesso em: 3 dez. 2014.
E-BIOGRAFIAS (Brasil). Biografia de Salvador Dalí. Disponível em: <http://www.e-biografias.net/salvador_dali/> Acesso em: 3 dez. 2014.