Como já contei pra vocês, em
julho deste ano de 2015, fiz um tour pela França, fiquei 4 dias em Londres e dei uma passadinha em Genebra, na Suiça. Se você ainda não leu a primeira
parte do roteiro clique aqui.
No post anterior, falei um
pouquinho sobre várias regiões por onde passei: a Alsácia, o Vale do Rhône, os
Alpes Franceses e a Provença. Neste post, falarei sobre mais lugares que
visitei e suas respectivas regiões. Em seguida, farei uma terceira postagem com
dicas de deslocamento na França e muito mais.
Languedoc – Roussillon
Esta região faz fronteira à leste
com a Provença e a oeste com os Pirineus. É uma área de grande importância desde
a Roma Antiga, principalmente por conta de seus aquedutos romanos e as
fortalezas cátaras. A mistura de culturas, festas e línguas fazem desta região
um mini país dentro da França. No Baixo Languedoc (Bas-Languedoc), os destaques
são: Montpelier, Nimes e Carcassonne. Ao norte, o Alto Languedoc
(Haute-Languedoc) é uma área de colinas, cavernas, vales e desfiladeiros. A
sudoeste fica Roussillon, que parece fazer parte da Catalunha mais do que da
França.
As cidades escolhidas nessa região
foram Nimes e Carcassonne. Nimes possui algumas das construções romanas mais
bem preservadas da França, como as arenas de Nimes, que se
assemelham muito ao Coliseu, em Roma, e o fenomenal anfiteatro romano. Essa
cidade merece ser lembrada também pela sua contribuição à moda, pois o tecido
conhecido como serge de Nimes, usado
pelos agricultores de Languedoc, é o que hoje chamamos de jeans. Em Nimes, ficamos 2 noites.
Imagem: Arènes de Nimes
Fonte: Do Autor
Nimes fica muito perto de Pont du
Gard, um aqueduto romano realmente impressionante. É possível ir até o local de
ônibus, e foi o que fizemos. Em breve farei um post dedicado a esta atração,
que é patrimônio mundial da UNESCO.
Imagem: Pont du Gard
Fonte: Do Autor
Carcassonne, por sua vez, é outra
cidade que parece ter saído de um conto de fadas. A Cité de Carcassonne é uma
cidade fortificada erguida no alto de uma colina rochosa, que data da era
medieval. Os franceses souberam explorar muito bem essa atração, que é a mais
famosa do Languedoc, atraindo 4 milhões de visitantes todo ano. No verão, a cidade
fortificada fica completamente lotada de turistas, chega a ser irritante. Lá
dentro da cité você encontra restaurantes, lojas de souvenires (algumas bem
bregas por sinal), itens e vestimentas medievais pra comprar, o castelo, museus da Inquisição, shows, teatrinhos medievais e outras
atividades para turistas. Um dia é suficiente para aproveitar bem o passeio por Carcassonne.
Imagem: Cité de Carcassonne
Fonte: Do Autor
Região de Toulouse
O destino principal nesta região
é, obviamente, Toulouse. Lá você poderá disfrutar da Gastronomia tradicional e
de bons vinhos. Com seus mercados, arquitetura avermelhada, cultura vibrante e
vida universitária, a agitada Toulouse também não poderia ficar de fora do
roteiro. Essa cidade é conhecida como ‘‘La Ville Rose’’ devido à rocha rosada
usada na construção de muitos prédios. Ela é centro da indústria aeroespacial
desde 1930 e sede do famoso time de Rúgbi “Stade Toulousain”. A Place du
Capitole é uma das atrações mais famosas de Toulouse, você pode entrar no Capitólio (que é lindíssimo!!!), e não paga nada por isso. Ficamos duas noites em Toulouse.
Imagem: Capitole de Toulouse
Fonte: Do Autor
Costa Atlântica
Esta é uma região muito
tranquila, de estradas serpenteadas por colinas e vinhedos. Mas a Costa
Atlântica tem, além da natureza, belas cidades e cultura. Bordeaux foi nossa
escolhida, mas você pode visitar também Nantes, com seus vários museus, La
Rochelle, que abriga um famoso aquário e tem uma bela localização portuária, e
Cognac, mundialmente conhecida pela bebida destilada de mesmo nome. Os
excepcionais vinhos da região são conhecidos no mundo inteiro e você não pode
deixar de fazer um passeio de degustação.
Bordeaux é uma cidade muito
bonita e interessante e é muito fácil se locomover por meio do transporte público. Na
virada do milênio, o prefeito Alain Juppé acordou A Bela Adormecida (como é
conhecida Bordeaux), transformando seus bulevares em calçadões e restaurando a
arquitetura neoclássica. As transformações fizeram com que a cidade fosse incluída
pela UNESCO na lista de Patrimônios da Humanidade. Chegando em Bordeaux, vá até
o office de tourisme e reserve um
passeio pelos vinhedos e chateaux de vinho, você não pode ir embora sem
experimentar um original “Bordeaux”, também é possível comprar o passeio pela
Internet, em breve faremos um post dedicado a essa cidade e os passeios. Ficamos duas noites em Bordeaux também.
Imagem: Centro de Bordeaux
Fonte: Do Autor
Imagem: Château de Blaie
Fonte: Do Autor
Vale du Loire
O Vale do Loire é mais um cenário
majestoso do interior da França, também Patrimônio Mundial da UNESCO, outra
parada obrigatória. Lá você vivencia a pompa aristocrática e o esplendor arquitetônico de grandes palácios. Além disso, os vinhos da região são os novos
queridinhos dos entendedores de vinho.
Para conhecer os majestosos palácios e ainda degustar um ótimo
vinho vintage, você pode ficar hospedado em Tours, que é onde ficamos, ou em outras cidades da região. Se preferir algo mais luxuoso e romântico, você
também pode escolher um chateau que
ofereça hospedagem. Entre os principais palácios abertos à visitação estão: Chambord,
Cheverny, Chenonceau, Amboise, Villandry e Azay-le-Ridau. Infelizmente não é
possível conhecer todos em um dia, então escolhemos um passeio saindo de Tours
que ia até Chenonceau, Amboise e uma cava de vinhos.
Tours é uma ótima base para
explorar os castelos do Loire, mas não só isso. É uma cidade movimentada, com
um centrinho antigo muito charmoso e uma universidade de 25 mil alunos. Passamos uma noite em Tours.
Imagem: Praça e estação de trem de Tours
Fonte: Do Autor
O Château de Chenonceau é um dos mais elegantes
do Vale do Loire, recomendo muito a visita. O palácio, que começou a ser construído
em 1515, é cercado por incríveis jardins e paisagens. No interior
do palácio, você encontrará cômodos ainda mobiliados e decorados, com móveis, tapeçarias
e azulejos no melhor estilo da nobreza do século XVIII.
Imagem: Château de Chenonceau
Fonte: Do Autor
O Château Royal d’Amboise, por
sua vez, é famoso por ser o local de descanso eterno do gênio Leonardo da Vinci. Acredita-se que seu túmulo esteja na na Chapelle St. Huber. O castelo foi
construído sobre uma escarpa rochosa acima da cidade.
Imagem: Château d'Amboise
Fonte: Do Autor
Imagem: Caves Duhard
Fonte: Do Autor
E assim concluímos a segunda
parte do meu roteiro pela França. No próximo post (parte III), falarei sobre a
região de Paris e Genebra, na Suiça, aguardem. Vêm aí muitas dicas imperdíveis sobre a França. Não
percam!
Curta nossa página no Facebook e siga nosso
Instagram para ficar sempre por dentro. Você também pode cadastrar seu e-mail
na barra aqui do lado direito para receber as postagens em primeira mão.
Até mais!
Gostei muito e as fotos estão divinas!!!
ResponderExcluir