por Ana Paula Teixeira
Acabo de terminar a leitura de Mockingyay (A Esperança), o final da trilogia de Suzanne Collins. O livro é sensacional, muito bom mesmo, me prendeu a atenção do começo ao fim, está recomendadíssimo. Mal posso esperar pela primeira parte do filme, que estreia em novembro nos cinemas. Prometo não revelar muito do livro para não estragar a surpresa de quem ainda não leu.
Acabo de terminar a leitura de Mockingyay (A Esperança), o final da trilogia de Suzanne Collins. O livro é sensacional, muito bom mesmo, me prendeu a atenção do começo ao fim, está recomendadíssimo. Mal posso esperar pela primeira parte do filme, que estreia em novembro nos cinemas. Prometo não revelar muito do livro para não estragar a surpresa de quem ainda não leu.
Ao longo do livro há tragédias, acontecimentos
inesperados, e bastante ação. Não espere uma estorinha agradável, pois não é o
que você vai encontrar. Os personagens de Collins são complexos, multifacetados,
têm profundidade emocional, comovem o leitor. Katniss é a personagem principal
e quem narra a história, no presente, como se tudo estivesse acontecendo naquele
exato momento, e tudo que ‘’vemos’’ é a partir do olhar dela. A narrativa é simples
e oscila de acordo com o estado emocional da narradora. Não há bonzinhos ou
malvados, os personagens são pessoas reais, humanas. O desfecho é
surpreendente, há sim um belo romance, que não irei revelar, mas ele foge
bastante dos padrões convencionais.
O livro traz uma mensagem muito bonita sobre
guerra e paz, sobre a raça humana, e nos faz pensar sobre o futuro, sobre o
presente. Tanto nos filmes anteriores, como no livro, encontrei várias discussões
filosóficas e críticas à sociedade em que vivemos. Apesar de ser uma ficção,
uma história que se passa no futuro, vi muito da nossa realidade atual: a
sociedade do espetáculo, dos excessos, a violência como entretenimento, o
totalitarismo, a manipulação da mídia, e várias outras questões. Basta ter um
olhar um pouco mais atento sobre a trilogia Jogos Vorazes para encontrar vários
questionamentos. Suzanne Collins está de parabéns pela sua contribuição ao
mundo da literatura, por propor essas reflexões e por gerar tantas emoções a partir
de uma linguagem acessível, juvenil, mas que não deixa de ser muito rica.
Imagem: Mockingjay, Suzanne Collins
Fonte: Do Autor
Veja aqui o trailer de A Esperança (Parte 1).
Gostou da dica? Curta nossa página no Facebook! Clique aqui.
Deixe seu comentário e fique de olho no Planeta Criativo.
Até logo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário