por Ana Paula Teixeira
Em homenagem ao Dia das Bruxas, que é hoje, resolvi escrever sobre minha série favorita do momento, American Horror Story, que já está na quarta temporada. É uma série de terror, mas um tipo de terror diferente daquele que estamos acostumados. A intenção dos roteiristas Ryan Murphy e Brad Falchuk parece ser mais intrigar e chocar o público do que provocar medo e susto. As histórias são interessantes, apesar de algumas falhas narrativas.
Em homenagem ao Dia das Bruxas, que é hoje, resolvi escrever sobre minha série favorita do momento, American Horror Story, que já está na quarta temporada. É uma série de terror, mas um tipo de terror diferente daquele que estamos acostumados. A intenção dos roteiristas Ryan Murphy e Brad Falchuk parece ser mais intrigar e chocar o público do que provocar medo e susto. As histórias são interessantes, apesar de algumas falhas narrativas.
A primeira temporada, Murder House, chamou a atenção, mas não
tanto. A história gira em torno de um casal que se muda para uma casa onde
várias pessoas morreram. Esses espíritos assombram a casa e parecem nunca ter
saído de lá. Murphy não apresenta nada de muito inovador ao telespectador, mas consegue
fazer uma temporada interessante. (Veja aqui o trailer) O destaque, ao meu ver, fica para a segunda e
a terceira temporadas. A quarta, Freak Show acabou de começar, não dá para avaliar por
enquanto, mas ela promete. Veja o trailer aqui.
Imagem: Freak Show, American Horror Story, FX
Fonte: Filmow
A segunda temporada, Asylum, foi sem dúvidas a mais polêmica
entre as três primeiras. A história se passa nos anos 1960, em um sanatório criado
pelo monsenhor Timothy Howard (Joseph Fiennes). Quem comanda a instituição é a
Irmã Jude, uma freira interpretada por Jessica Lange, que está incrível no
papel. Os pacientes são tratados por um
psiquiatra e um médico/cientista. Logo descobrimos que alguns pacientes foram
internados injustamente, como é o caso de Lana Winters (Sarah Paulson), uma
jornalista homossexual. A partir dessa temporada, os roteiristas passaram e
explorar vários temas diferentes como a religião, o nazismo, o homossexualismo,
a presença alienígena, entre outros. Talvez o maior problema de Asylum seja essa
mistura, pois alguns acontecimentos ficaram desconectados da trama e sem muito sentido.
Na minha opinião, a temporada atingiu seu objetivo, apesar de eles terem se
perdido um pouco no final, faltou amarrar um pouco mais as pontas. Mas não há
como negar que eles inovaram no gênero e chocaram bastante com suas bizarrices. (Assista ao trailer aqui)
A terceira temporada, por sua
vez, é considerada a mais leve de todas, mas é a minha preferida até agora. Coven foi, desde o início, a mais
esperada por mim, pois o tema me agrada muito. Ela gira em torno de um clã de bruxas
que busca sobreviver às intempéries de seu tempo. Sempre gostei muito de histórias
de bruxas (Sou fã desde os oito anos da série Harry Potter) e de temas macabros
no estilo Tim Burton, além de filmes de terror e suspense. Sendo assim, essa
temporada uniu o útil ao agradável, ou melhor, desagradável.
Assim como em Asylum, Coven é uma
salada de frutas, tem bruxaria, vodu, racismo, ambição, o poder feminino (que é
o foco da temporada) e até zumbis. No entanto, eu acho que dessa vez eles acertaram,
tiveram mais coerência. Alguns tropeços aqui e ali, mas o resultado foi ótimo.
Por trás da ficção tem História e Mitologia, tudo foi muito bem fundamentado. Diferentemente
de Asylum, Coven se passa nos dias atuais, em New Orleans, e não em Salem, como
alguns esperariam. O problema dessa temporada foi o grande número de
personagens, pois nem todos foram bem explorados ao longo dos capítulos.
Deixo aqui curiosidades sobre alguns
personagens:
- Madame LaLaurie foi de fato uma
figura celebre em New Orleans. Acredita-se que ela realmente maltratava seus
escravos e tinha um apetite sádico por tortura-los e assassiná-los das piores
maneiras possíveis. (Fonte)
- Marie Laveau, a Rainha Vodu, foi
uma praticante de vodu muito famosa nos Estados Unidos, acredita-se que ela
vivia no bairro francês de New Orleans.
(Fonte)
- O Homem do Machado foi um
serial killer que aterrorizou a cidade, a maioria de suas vítimas eram
mulheres.
- ‘’O Minotauro (touro de Minos)
é uma figura mitológica criada na Grécia Antiga. Com cabeça e cauda de touro
num corpo de homem, este personagem povoou o imaginário dos gregos, levando
medo e terror.’’ (Fonte)
Veja o trailer de Coven aqui.
Confira aqui um guia das
locações de American Horror Story em New Orleans. Muito interessante pra quem estiver de passagem pela cidade!
Bom, por hoje é só. Espero que
tenham curtido. Feliz Halloween para todos!
Nos vemos na próxima!
Imagem: American Horror Story
Fonte: Próximo Nível