sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Especial de Halloween: American Horror Story

Imagem: Murder House, American Horror Story
por Ana Paula Teixeira

Em homenagem ao Dia das Bruxas, que é hoje, resolvi escrever sobre minha série favorita do momento, American Horror Story, que já está na quarta temporada. É uma série de terror, mas um tipo de terror diferente daquele que estamos acostumados. A intenção dos roteiristas Ryan Murphy e Brad Falchuk parece ser mais intrigar e chocar o público do que provocar medo e susto. As histórias são interessantes, apesar de algumas falhas narrativas.

A primeira temporada, Murder House, chamou a atenção, mas não tanto. A história gira em torno de um casal que se muda para uma casa onde várias pessoas morreram. Esses espíritos assombram a casa e parecem nunca ter saído de lá. Murphy não apresenta nada de muito inovador ao telespectador, mas consegue fazer uma temporada interessante. (Veja aqui o trailer) O destaque, ao meu ver, fica para a segunda e a terceira temporadas. A quarta, Freak Show acabou de começar, não dá para avaliar por enquanto, mas ela promete. Veja o trailer aqui.

Imagem: Freak Show, American Horror Story, FX
Fonte: Filmow

A segunda temporada, Asylum, foi sem dúvidas a mais polêmica entre as três primeiras. A história se passa nos anos 1960, em um sanatório criado pelo monsenhor Timothy Howard (Joseph Fiennes). Quem comanda a instituição é a Irmã Jude, uma freira interpretada por Jessica Lange, que está incrível no papel.  Os pacientes são tratados por um psiquiatra e um médico/cientista. Logo descobrimos que alguns pacientes foram internados injustamente, como é o caso de Lana Winters (Sarah Paulson), uma jornalista homossexual. A partir dessa temporada, os roteiristas passaram e explorar vários temas diferentes como a religião, o nazismo, o homossexualismo, a presença alienígena, entre outros. Talvez o maior problema de Asylum seja essa mistura, pois alguns acontecimentos ficaram desconectados da trama e sem muito sentido. Na minha opinião, a temporada atingiu seu objetivo, apesar de eles terem se perdido um pouco no final, faltou amarrar um pouco mais as pontas. Mas não há como negar que eles inovaram no gênero e chocaram bastante com suas bizarrices. (Assista ao trailer aqui)

A terceira temporada, por sua vez, é considerada a mais leve de todas, mas é a minha preferida até agora. Coven foi, desde o início, a mais esperada por mim, pois o tema me agrada muito. Ela gira em torno de um clã de bruxas que busca sobreviver às intempéries de seu tempo. Sempre gostei muito de histórias de bruxas (Sou fã desde os oito anos da série Harry Potter) e de temas macabros no estilo Tim Burton, além de filmes de terror e suspense. Sendo assim, essa temporada uniu o útil ao agradável, ou melhor, desagradável.

Assim como em Asylum, Coven é uma salada de frutas, tem bruxaria, vodu, racismo, ambição, o poder feminino (que é o foco da temporada) e até zumbis. No entanto, eu acho que dessa vez eles acertaram, tiveram mais coerência. Alguns tropeços aqui e ali, mas o resultado foi ótimo. Por trás da ficção tem História e Mitologia, tudo foi muito bem fundamentado. Diferentemente de Asylum, Coven se passa nos dias atuais, em New Orleans, e não em Salem, como alguns esperariam. O problema dessa temporada foi o grande número de personagens, pois nem todos foram bem explorados ao longo dos capítulos. 

Deixo aqui curiosidades sobre alguns personagens:
- Madame LaLaurie foi de fato uma figura celebre em New Orleans. Acredita-se que ela realmente maltratava seus escravos e tinha um apetite sádico por tortura-los e assassiná-los das piores maneiras possíveis. (Fonte)
- Marie Laveau, a Rainha Vodu, foi uma praticante de vodu muito famosa nos Estados Unidos, acredita-se que ela vivia no bairro francês de New Orleans.
 (Fonte)
- O Homem do Machado foi um serial killer que aterrorizou a cidade, a maioria de suas vítimas eram mulheres.   
- ‘’O Minotauro (touro de Minos) é uma figura mitológica criada na Grécia Antiga. Com cabeça e cauda de touro num corpo de homem, este personagem povoou o imaginário dos gregos, levando medo e terror.’’ (Fonte)

Veja o trailer de Coven aqui.

Confira aqui um guia das locações de American Horror Story em New Orleans. Muito interessante pra quem estiver de passagem pela cidade!

Bom, por hoje é só. Espero que tenham curtido. Feliz Halloween para todos!

Nos vemos na próxima! 

Imagem: American Horror Story


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Broadway: O Fantasma da Ópera

por Ana Paula Teixeira 

Em julho e início de agosto deste ano, estive em Nova York, como vocês já sabem. Lá pude conferir pela primeira vez um espetáculo da Broadway. Sempre tive muita curiosidade em relação aos musicais da Broadway, que são tão famosos e falados no mundo todo.

Uma vez em Nova York, não tive dúvidas, escolhi o Fantasma da Ópera (The Phantom of the Opera). Além de ser um clássico, o espetáculo que está há mais tempo em cartaz na Broadway, eu já conhecia a trilha sonora, da qual gosto muito. Inclusive, estava estudando, antes de viajar, uma das canções do musical, Think of Me, nas minhas aulas de canto. Outro fator decisivo para minha escolha foi o valor do ingresso, mais acessível do que de outras peças que estrearam há menos tempo, como o Rei Leão. No final do post, deixarei dicas pra quem quer conseguir ingressos mais baratos.  

Apesar de já ter visto algumas versões cinematográficas de musicais da Broadway como Os Miseráveis, tinha uma certa desconfiança em relação aos musicais de palco. A minha primeira impressão, entretanto, foi muito positiva. Amei o espetáculo, é uma superprodução, o cenário é lindo, os efeitos especiais fantásticos. Além disso, o elenco atual é ótimo, eles atuam, cantam e dançam muito bem. A atuação de Norm Lewis como Fantasma tem sido muito elogiada pela crítica, e eu gostei bastante da Sierra Boggess no papel de Christine.

Diferentemente do que acontece em adaptações para o cinema, em que os atores muitas vezes aprendem a cantar para fazer o filme, me parece que os atores e cantores da Broadway têm uma formação mais completa. Compare as performances: Versão da Broadway, de 2014 e Versão para o Cinema, de 2004.

Vamos à sinopse de O Fantasma da Ópera, além de algumas curiosidades sobre a produção:

‘O musical baseia-se no romance de Gaston Leroux [Le Fantôme de l'Opéra] e conta a história de uma figura mascarada, o Fantasma, que habita as catacumbas do Teatro de Ópera de Paris, assustando todos os que lá trabalham. No entanto, o Fantasma apaixona-se por uma jovem soprano, Christine, e usa todos os seus poderes para a transformar numa estrela.
Com música de Andrew Lloyd Webber, letras de Charles Hart e Richard Stiloge e encenação de Harold Prince, o espetáculo estreou em Nova Iorque em 26 de janeiro de 1988, dois anos depois da estreia londrina no West End, e desde então [...] se encontra no Majestic Theatre.’’ (Fonte)

Antes disso, em 1929, já havia sido feita uma adaptação do romance para o Cinema, confira aqui.

Para concluir, deixo uma dica pra quem quer assistir à apresentação em Nova York. Vocês já devem ter ouvido falar no TKTS, uma loja de ingressos da Broadway que fica na Times Square. Lá vocês encontram ingressos mais baratos. Algumas peças são menos procuradas, principalmente quando estão há muito tempo em cartaz, como é o caso do Fantasma, e por isso sobram ingressos. A TKTS vende esses ingressos para o próprio dia ou dia seguinte, pela metade do preço. Mas atenção! A loja da Times Square tem uma fila enorme! É por esse motivo que eu recomendo a loja que fica no Pier 17, um lugar muito legal, que pouca gente conhece. A fila é bem menor e são vendidos os mesmos ingressos. Aproveite para dar uma voltinha no Pier, você não vai se arrepender!

Endereço: South Street Seaport Booth - Píer 17. Fica na esquina da Front Street com John Street. Veja mais informações aqui.

Por hoje é só pessoal, espero que tenham gostado do post, que as dicas tenham sido úteis. Curtam a página do Planeta Criativo. Até a próxima!

Imagem: The Phantom of the Opera, Majestic Theatre, Nova York
Fonte: NYC loves NYC


Imagem: Majestic Theatre, Nova York
Fonte: Do Autor

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Jogos Vorazes: A Esperança

por Ana Paula Teixeira 

Acabo de terminar a leitura de Mockingyay (A Esperança), o final da trilogia de Suzanne Collins. O livro é sensacional, muito bom mesmo, me prendeu a atenção do começo ao fim, está recomendadíssimo. Mal posso esperar pela primeira parte do filme, que estreia em novembro nos cinemas. Prometo não revelar muito do livro para não estragar a surpresa de quem ainda não leu.

A história gira em torno da revolução em Panem, liderada pelo Distrito 13, que pretende acabar com a ditadura do Presidente Snow e da Capital. Em Jogos Vorazes e Em Chamas, pudemos ver a forma cruel como os distritos são controlados pela Capital e a maneira como acontecem os Jogos Vorazes. Adolescentes de todos os distritos são selecionados para participar dos brutais jogos, onde têm que lutar para sobreviver, tirando a vida dos demais. Katniss, tendo demonstrado, já no primeiro jogo em que participou, não respeitar as regras impostas pela capital, é escolhida como a cara da rebelião, um símbolo de experança, o Mockingjay (Tordo, em português).

Ao longo do livro há tragédias, acontecimentos inesperados, e bastante ação. Não espere uma estorinha agradável, pois não é o que você vai encontrar. Os personagens de Collins são complexos, multifacetados, têm profundidade emocional, comovem o leitor. Katniss é a personagem principal e quem narra a história, no presente, como se tudo estivesse acontecendo naquele exato momento, e tudo que ‘’vemos’’ é a partir do olhar dela. A narrativa é simples e oscila de acordo com o estado emocional da narradora. Não há bonzinhos ou malvados, os personagens são pessoas reais, humanas. O desfecho é surpreendente, há sim um belo romance, que não irei revelar, mas ele foge bastante dos padrões convencionais.  

O livro traz uma mensagem muito bonita sobre guerra e paz, sobre a raça humana, e nos faz pensar sobre o futuro, sobre o presente. Tanto nos filmes anteriores, como no livro, encontrei várias discussões filosóficas e críticas à sociedade em que vivemos. Apesar de ser uma ficção, uma história que se passa no futuro, vi muito da nossa realidade atual: a sociedade do espetáculo, dos excessos, a violência como entretenimento, o totalitarismo, a manipulação da mídia, e várias outras questões. Basta ter um olhar um pouco mais atento sobre a trilogia Jogos Vorazes para encontrar vários questionamentos. Suzanne Collins está de parabéns pela sua contribuição ao mundo da literatura, por propor essas reflexões e por gerar tantas emoções a partir de uma linguagem acessível, juvenil, mas que não deixa de ser muito rica.      

Imagem: Mockingjay, Suzanne Collins 
Fonte: Do Autor 

Veja aqui o trailer de A Esperança (Parte 1).

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Até logo!

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Moda e Arte: Charles James

por Ana Paula Teixeira 

Em julho deste ano, estive no Metropolitan Musem of Art (Nova York), onde vi uma exposição muito interessante, Charles James: Beyond Fashion. Gostaria de compartilhar com vocês essa minha experiência. Minha opinião é suspeita, pois realmente gosto muito de moda, mas achei a exposição fantástica. Acredito que qualquer pessoa apaixonada por arte e design ficaria encantada.

Beyond Fashion explorava o processo de design e o modo como Charles James usava recursos matemáticos e geométricos para desenhar e projetar seus trajes de baile. Ele revolucionou o universo da moda com sua técnica inovadora. A exposição fazia uma retrospectiva do trabalho do estilista desde os anos 1920 até a sua morte em 1978. Além da exposição dos lindos vestidos e trajes de festa, que são verdadeiras obras de arte, animações digitais mostravam a forma como ele recortava os tecidos de maneira arquitetural e os ajustava perfeitamente ao corpo das modelos. Seu trabalho era incrível e impecável. Clique aqui para ver um vídeo sobre a exposição e você vai entender porque fiquei tão encantada com o design escultural dos vestidos de James. 

Charles James foi considerado por Christian Dior, Balenciaga e outros estilistas renomados da alta costura como o melhor designer de vestidos da nossa era, tendo inspirado muitos desses estilistas. Assista à reportagem da Vogue sobre o estilista: 

Imagem: Exposição Charles James: Beyond Fashion,
 Metropolitan Museum of Art
Fonte: Do Autor

Pra finalizar, uma breve biografia de Charles James, extraída do site: Portais da Moda.


‘O inglês Charles William Brega James [1906/1978] educou-se em Harrow, passou pela Universidade de Bordeaux, na França, e foi para Chicago, nos Estados Unidos, por imposição da família, que queria vê-lo fazer carreira no serviço público. Mas não deu certo: Charles James
 rapidamente desistiu desse trabalho para abrir uma chapelaria. 

Em 1924 os negócios foram bem o suficiente para que ele se mudasse para Nova York, três anos mais tarde. Ali começou sua carreira de criador de roupas, lançando com sucesso sua primeira coleção, em 1928. Nova York se tornaria o centro principal de suas atividades, embora passasse muitas temporadas na Europa [...]

Até encerrar suas atividades, em 1958, Charles James adotou a prática de a cada nova coleção, reciclar suas antigas criações numa infinidade de novas propostas de moda.’


Confira aqui fotos e mais informações sobre a exibição do Met e as criações de James. 

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Imagem: Exposição Charles James: Beyond Fashion, 
Metropolitan Museum of Art
Fonte: Do Autor

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Mistura musical: Dub Inc.

por Ana Paula Teixeira

No dia 25 de setembro, os franceses da banda de reggae Dub Inc. apresentaram-se no galpão do SESC em Ribeirão Preto. (Confira aqui um trecho do show) Eles tocaram também em Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, entre outras cidades. 

Gostei muito da banda, eles misturam vários estilos: reggae, dancehall, dub, ska, rap, e têm como influências a música africana e a música árabe. Além disso, eles cantam em mais de uma língua: Francês, Inglês, Árabe e Kabyle (língua falada no norte e nordeste da Argélia). 

A banda já lançou cinco álbuns de estúdio, Diversité (2003), Dans le décor (2005), Afrykya (2008), Hors controle (2010) e Paradise (2013). Confira o videoclipe de, ‘Chaque nouvelle page’ aqui

Imagem: Banda Dub Incorporation
Fonte: Site oficial

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Até a próxima!

Cinema: Sin City 2

por Ana Paula Teixeira 

Para os cinéfilos de plantão, minha dica do dia é a sequência de Sin City, A Dame to Kill For (A Dama Fatal). O roteiro do filme é baseado na história em quadrinhos de mesmo nome, escrito por Frank Miller. O filme conta histórias paralelas e não se preocupa com a ordem cronológica das mesmas. A história principal, que dá nome ao filme, gira em torno da poderosa Ava Lord, que faz dos homens seus reféns. No elenco estão Bruce Willis, Joseph Gordon-Levitt, Jessica Alba e Eva Green.

Como não assisti ao primeiro filme da sequência Sin City, não posso comparar os dois filmes, mas gostei muito do ‘’A Dama Fatal’’. Sin City 2 tem um misto de violência, ação e sensualidade, as atuações são muito boas e as histórias são interessantes, mas o que me chamou mais a atenção foi o fato de ele ser visualmente muito parecido com os quadrinhos. O filme é em preto e branco e têm alguns elementos coloridos. Esses elementos foram, evidentemente, escolhidos a dedo pela direção de arte, como por exemplo os lábios vermelhos de Ava, a dama fatal (interpretada por Eva Green) e o sangue em cenas de violência. O cenário artificial da cidade, feito em chroma key é fenomenal, muito bem feito, e transporta o espectador para dentro da HQ (principalmente se o filme estiver em 3D).

Li alguns comentários de críticos de cinema que diziam que Sin City 2 é apenas uma cópia da fórmula de sucesso do primeiro filme. Sendo assim ou não, acho que se saiu muito bem, que funciona com o público e que, no mínimo, cumpre a função de entreter. Pretendo ver o primeiro filme, em breve. Conto pra vocês depois minhas impressões.

Assista ao trailer aqui.

Se você já viu Sin City 2, deixe sua opinião! Se ainda não o viu, fica a dica.



Até a próxima!
Imagem: Filme ''Sin City 2''
Fonte: Watch Loud

Os parques reais de Londres

por Ana Paula Teixeira 

Apesar de ser uma metrópole, a capital da Inglaterra tem muitas áreas verdes que são utilizadas pelos moradores e turistas, seja para descansar no horário de almoço, passear nos finais de semana, fazer exercícios ou um piquenique, até tomar sol. 
Existem vários parques em Londres, áreas que no passado eram de propriedade de monarcas e de acesso restrito à família real. Nos dias de hoje, são administrados pela Royal Parks Agency, uma agência executiva integrante do Departamento de Cultura, Mídia e Esportes do governo britânico. Nesta postagem, falarei especificamente sobre dois deles: O Hyde Park e o Regent’s Park, nos quais estive em 2013. 

O Hyde Park é muito famoso entre os londrinos. Possui uma área gigantesca (142 hectares) que reúne diversas espécies da fauna e da flora da capital britânica. O parque é lindíssimo, mas devido à sua extensão, é necessário explorá-lo sem pressa. É sempre bom dar uma olhada no mapa antes. Há várias estações de metrô perto, você pode escolher como ponto de partida aquela que está mais próxima das atrações que achar mais interessantes. O parque tem várias opções de cafés, restaurantes e quiosques, onde você encontra desde sanduíches e sorvetes até refeições. Além disso, ocorrem várias atrações dentro do parque durante o ano, como corridas, shows e festividades. 

Algumas considerações sobre o parque: Você verá vários esquilinhos fofos; no verão as pessoas acham que estão na praia, ficam tomando sol por horas; como o parque é muito extenso e é quase impossível conhecer tudo, você pode selecionar alguns pontos e fazer um roteirinho para não perder tempo. 


Imagem: Hyde Park
Fonte: Do Autor 


O Regent’s Park (projeto do arquiteto John Nash), na minha opinião, é ainda mais bonito que o Hyde Park. Ele abriga o London Zoo, zoológico que aparece no Harry Potter, com mais de 755 espécies e mais de 16.000 animais fontes, jardins, um lago e um teatro a céu aberto. Vale a pena conhecer o Queen Mary’s Rose Gardens, um jardim de rosas maravilhoso, se você for no meio do ano, quando as rosas florescem. Há também algumas opções de cafés e restaurantes. 

Os parques fazem parte da cultura londrina e são marca registrada de Londres, é muito interessante conhecê-los em uma visita à cidade! Confira as fotos que tirei do Regent’s Park clicando aqui,  e do Hyde Park aqui.


Imagem: Queen Mary's Garden, Regent's Park
Fonte: Do Autor


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Até breve!


Imagem: Regent's Park
Fonte: Do Autor


Imagem: Queen Mary's Garden, Regent's Park
Fonte: Do Autor

Cinema: Her

por Ana Paula Teixeira 


Ontem assisti ao filme ‘Her’ (‘Ela’ no Brasil), e o post de hoje é sobre ele. Em primeiro lugar, quero recomendá-lo a quem ainda não o viu. O filme foi dirigido e escrito por Spike Jonze (que também dirigiu ‘Quero ser John Malkovich’) e tem no elenco Joaquin Phoenix, que está ótimo no filme, Amy Adams e a voz da incrível Scarlet Johansson. 
Phoenix é Theodore, um escritor de cartas solitário que separou-se da esposa recentemente. A história se passa em algum momento no futuro, o ano não é revelado no filme. Certo dia, ele resolve comprar um sistema operacional, chamado Samantha, que na realidade é uma inteligência artificial. Esse sistema operacional conversa com ele, tem uma voz feminina (não tem como não reconhecer a voz rouca de Scarlet) e parece ser muito mais do que um programa de computador. Theodore se apaixona por Samantha e os dois iniciam uma relação romântica muito interessante. 

O tema das tecnologias e do futuro da humanidade já foram explorados várias vezes pelo cinema, mas nunca de uma forma tão bela, na minha opinião. Ao assistir ao filme, vários questionamentos vieram à minha mente. Ele retrata as relações humanas, o amor em suas formas e a relação do homem com a tecnologia. Ao mesmo tempo em que pode ser uma crítica à nossa sociedade dependente das tecnologias, o relacionamento dos dois é muito bonito, e passa algumas mensagens um tanto quanto filosóficas ao espectador. Fiquei pensando depois em como as relações entre seres humanos estão se alterando e se tornando cada vez mais virtuais, as pessoas são cada vez mais individualistas e materialistas.
Tenho só elogios ao 'Her', o Oscar de melhor roteiro original foi mais do que merecido. Os aspectos técnicos do filme também merecem destaque, mas pra mim o grande ponto forte é a linda história, vivida muito bem pelos atores.

Veja o trailer aqui.

E você, já assistiu ao Ela? Deixe um comentário com suas impressões e questionamentos. Não deixe de curtir a nossa página no facebook, hein?



Até!
Imagem: Filme ''Her'' (Ela)

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Publicidade Polêmica: Oliviero Toscani

Imagem: ''Sentenced to Death'', Oliviero Toscani

por Ana Paula Teixeira 

No final de 1980, o fotógrafo italiano foi contratado pela marca de roupas ‘United Colors of Benetton’ para fazer campanhas publicitárias e se tornou famoso pelas mensagens polêmicas de suas fotos, através das quais criticava o racismo e o preconceito, entre outros temas. Ele foi um dos criadores da revista Colors, uma publicação da Benetton.
Em 1993, fundou um centro internacional de artes e pesquisa de comunicação moderna, o ‘Fabrica’, cuja sede é obra do arquiteto japonês Tadao Ando. A Fabrica produziu projetos editoriais, programas de televisão livros e até exibições para as Nações Unidas, além de filmes vencedores de prêmios no Festival de Cannes e no Festival de Cinema de Veneza.

Sua postura foi e ainda é muito questionada pelos estudiosos e profissionais da área, mas não há como negar que ele criou uma nova maneira de se fazer publicidade. Ele escreveu um livro em 1986 que explica sua visão, ‘A Publicidade é um cadáver que nos sorri’, onde afirmou que, “A publicidade raramente ensina alguma coisa. Ela é somente o martelamento infinito destinado a gerar capitais.”

Toscani criou uma publicidade que mostra a realidade, que informa ao invés de confundir. Segundo ele, a propaganda vende um modelo falso de felicidade e não arca com as consequências sociais disso.

Entre os temas tratados por Oliviero Toscani estão o homossexualismo, a anorexia, o racismo, a pena de morte, a Aids, o trabalho infantil, a guerra, a religião e o meio ambiente.

Atualmente Toscani trabalha para várias revistas famosas como Elle e Vogue e para marcas de roupas como Chanel e Fiourucci. Ele continua polemizando com seu trabalho e trazendo novos temas para a publicidade. Confira seu portfolio clicando aqui.



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Até mais!

Imagem: ''White, Black, Yellow'', Oliviero Toscani

Referências:


TIPÓGRAFOS Colors: Célebre publicação da marca Benetton criada pela dupla Oliviero Toscani e Tibor Kalman. Disponível em: http://tipografos.net/magazines/colors.html. Acesso em: 09 out. 2014

OLE, Ana. A genialidade de Oliviero Toscani. 2013. Disponível em: http://plugcitarios.com/2013/03/26/a-genialidade-de-oliviero-toscani/. Acesso em: 09 out. 2014

Música Francesa: Zaz

por Ana Paula Teixeira 


Sexta, dia 19, aconteceu a Fête de la Musique (Festa da Música) da Aliança Francesa de Ribeirão Preto. Nessa festa, que ocorre uma vez por ano, os alunos se reúnem para cantar e tocar músicas em francês. Eu resolvi cantar uma música da Zaz (Je Veux), minha cantora francesa favorita do momento. Tive dois dias para aprender a música e ensaiar, me reuni com a banda minutos antes. Foi tudo meio de improviso, mas foi divertido. Confira o vídeo da apresentação aqui.


Sobre a Zaz: A cantora Isabelle Geffroy, mais conhecida como ‘Zaz’, nasceu em Tours, na França, em 1980. Em 2010, foi a cantora francesa mais tocada mundialmente. Ela estudou teoria musical, violino, piano, guitarra e participou de um coral. Com 14 anos, iniciou as aulas de canto. (Ela praticava kung fu quando era adolescente, eu me identifiquei com essa parte da história!) 



Com 20 anos, mudou-se para Bordeaux, pois ganhou uma bolsa de estudos de uma escola de música. Foi para Paris em 2006 e passou a cantar nas ruas e em cabarés. Ela também participou de uma banda de blues, de um quinteto de jazz e fez uma turnê com um grupo de 16 artistas. Alguns anos depois, viu o anúncio de uma gravadora que procurava uma cantora de jazz e candidatou-se para a vaga. Seu primeiro álbum, de 2010, vendeu mais de 700 mil cópias e ficou nas paradas de sucesso de vários países. Em 2013 ela lançou um novo álbum, Recto, Verso. 

Zaz é muitas vezes comparada à cantora Edith Piaf, ela tem uma voz rouca inconfundível e uma habilidade vocal memorável. A canção ‘’Dans ma rue’’, do primeiro CD é uma versão da música, de mesmo nome, de Piaf. (Ouça a versão original aqui.)



Na canção ‘Je veux’ ela faz um som com a boca muito interessante, parece um instrumento mesmo. (Veja aqui.)

Seu estilo é uma mistura de música francesa e jazz. Vale a pena ouvir! Seu primeiro álbum, de 2010, é meu preferido, mas o segundo, intitulado Recto Verso, também é sensacional. Vale a pena conferir!. 


Imagem: Zaz
Fonte: Wikipedia

E aí, qual álbum você prefere? Deixe seu comentário! E não esqueça de curtir a página no Facebook!. 

Até a próxima!


Referências

LETRAS. Biografia: Zaz. Dispon´vel em: <http://www.letras.com.br/#!biografia/zaz> Acesso em: 09 out. 2014.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

New York City – Museum of the Moving Image

por Ana Paula Teixeira 

O destino de minha última viagem foi Nova York, a cidade que nunca dorme, como dizem. Mas não só a noite é agitada por lá, os dias também. Fiquei 11 dias em NYC e acho que foi pouco tempo. Ainda assim, foi o suficiente para conhecer boa parte das atrações turísticas e culturais, dedicarei tempo especial a cada uma delas em postagens futuras. 


Esta postagem, no entanto, não é sobre uma atração da ilha de Manhattan. Muita gente acha que Nova York se resume à ilha, mas há muito a se explorar em seus arredores. 

O Museum of the Moving Image fica em Astoria, ao norte da ilha, dentro do Queens, um distrito que compõe a cidade de Nova York. (Para entender mais sobre a divisão entre distritos e bairros, acesse este site AQUI, que explica tudo)

O Museu é uma espécie de MIS (Museu da Imagem e do Som) como o de São Paulo, ou do Rio Janeiro, ele conta a história do cinema e da televisão nos Estados Unidos. Lá você conhece a fundo o mundo da imagem em movimento em todas suas formas. É uma atração capaz de agradar todas as idades, e que não é muito conhecida pelo turista brasileiro. O museu fica em um antigo estúdio de cinema, o Kaufman Astoria Studios. 
Se você é um amante do cinema e do setor audiovisual, não pode perder essa oportunidade quando for a Nova York, vale a pena. Você verá de tudo: filmes, fotos, objetos usados em cena, câmeras antigas, e muito mais. Confira as fotos AQUI
O museu ainda possui exibições temporárias e várias atividades interativas. Saiba mais no site oficial (inclusive como chegar lá, preços e horários):www.movingimage.us
Obs.: Às sextas-feiras a entrada é gratuita, eu fui à noite e não peguei fila. 



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Imagem: Museum of the Moving Image, New York
Fonte: Do Autor 

Imagem: Museum of the Moving Image, New York
Fonte: Do Autor 

Imagem: Museum of the Moving Image, New York
Fonte: Do Autor 

Veja mais fotos clicando AQUI.